Os bancários
gaúchos se preparam para mais uma grande atividade da Campanha Salarial
2012. Fetrafi-RS e sindicatos promovem nesta sexta-feira, 17, um ato
público para dar visibilidade à Campanha em Porto Alegre. As atividades,
que iniciam às 11h na Praça da Alfândega, contarão com a participação de
dirigentes de todo o estado, que estão sendo convocados pela Federação.
Além de ato público, manifestações em carro de som e uma série de outras atividades envolvendo bancários e dirigentes, a categoria quer dialogar com a população sobre o papel dos bancos na sociedade brasileira. O objetivo é mostrar a face ilusionista dos banqueiros, que tentam passar a melhor imagem possível através de suas campanhas de marketing, mas por outro lado exploram seus trabalhadores, demitem sem justificativa, praticam assédio moral, os expõem a situações de insegurança e comprometem sua saúde física e mental.
A falta de responsabilidade social dos
bancos também é evidenciada pela mídia oficial da Campanha Salarial 2012.
Os bancários denunciam a desqualificação do atendimento prestado à
população, a exclusão dos clientes de menor renda das agências e a
cobrança de juros e tarifas abusivas.
Início
difícil
As negociações da Campanha Salarial 2012
já começaram. Este ano a Fenaban continua evitando debater problemas
importantes enfrentados pelos bancários como as demissões constantes, que
geram um clima de incerteza e tensão no ambiente de trabalho. No caso das
mesas específicas com as direções do Banco do Brasil e da Caixa, as
primeiras rodadas também mostraram a falta de vontade dos bancos de
discutir os temas propostos pelos bancários.
“Mais uma vez a mobilização da categoria
será o grande diferencial da Campanha Salarial. Nossas propostas foram
amplamente debatidas nos fóruns específicos de deliberação, que resultaram
na elaboração da minuta de reivindicações. Faremos um grande ato público
estadual nesta sexta-feira, chamando os bancários para mais uma luta que
se inicia. Convidamos também clientes e usuários dos bancos a refletirem
sobre o sistema financeiro que está aí, para cobrar serviços de qualidade
e responsabilidade social”, enfatiza Sandro Cheiran, representante dos
bancários gaúchos no Comando Nacional.
Próximas negociações
A segunda rodada de negociação com a
Fenaban está em tratativa entre os dias 15 e 16 de agosto, quarta e
quinta-feira, quando estão sendo discutidos os blocos de reivindicações sobre
segurança bancária, igualdade de oportunidades e remuneração.
Principais reivindicações
:: Aumento real de 5% mais a inflação
projetada de 4,97% nos últimos 12 meses;
:: PLR de três salários mais R$ 4.961,25 fixos;
:: Piso da categoria equivalente ao salário mínimo do Dieese (R$ 2.416,38);
:: Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS) para todos os bancários;
:: Auxílio-educação para graduação e pós-graduação;
:: Auxílio-refeição e cesta-alimentação, cada um igual ao salário mínimo nacional (R$ 622,00);
:: Emprego: aumentar as contratações, acabar com a rotatividade, fim das terceirizações, aprovação da Convenção 158 da OIT (que inibe demissões imotivadas) e universalização dos serviços bancários;
:: Cumprimento da jornada de 6 horas para todos;
:: Fim das metas abusivas e combate ao assédio moral para preservar a saúde dos bancários.
:: Mais segurança nas agências e postos bancários;
:: Previdência complementar para todos os bancários;
:: Contratação total da remuneração, o que inclui a renda variável;
:: Igualdade de oportunidades.
:: PLR de três salários mais R$ 4.961,25 fixos;
:: Piso da categoria equivalente ao salário mínimo do Dieese (R$ 2.416,38);
:: Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS) para todos os bancários;
:: Auxílio-educação para graduação e pós-graduação;
:: Auxílio-refeição e cesta-alimentação, cada um igual ao salário mínimo nacional (R$ 622,00);
:: Emprego: aumentar as contratações, acabar com a rotatividade, fim das terceirizações, aprovação da Convenção 158 da OIT (que inibe demissões imotivadas) e universalização dos serviços bancários;
:: Cumprimento da jornada de 6 horas para todos;
:: Fim das metas abusivas e combate ao assédio moral para preservar a saúde dos bancários.
:: Mais segurança nas agências e postos bancários;
:: Previdência complementar para todos os bancários;
:: Contratação total da remuneração, o que inclui a renda variável;
:: Igualdade de oportunidades.
Fetrafi-RS
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