Nada mais, nada menos, do que cerca de 430 buracos foram demarcados com tinta branca na tarde da terça-feira, dia 15 de janeiro, em Tapes, por volta das 19 horas, nos 14 km da Rodovia ERS 717, a qual liga a entrada da cidade à BR 116, por populares e empresários, indignados com a perigosa situação com que se encontra a rodovia estadual.
A iniciativa nasceu nas redes sociais, mais ganhou proporções, após um acidente com morte na tarde da segunda-feira, dia 14 de janeiro, na altura do Distrito Industrial, próximo a empresas de arroz, onde um motorista de 57 anos, natural de Cerro Grande do Sul, veio a colidir seu veículo e falecer, contra um caminhão.
A iniciativa nasceu nas redes sociais, mais ganhou proporções, após um acidente com morte na tarde da segunda-feira, dia 14 de janeiro, na altura do Distrito Industrial, próximo a empresas de arroz, onde um motorista de 57 anos, natural de Cerro Grande do Sul, veio a colidir seu veículo e falecer, contra um caminhão.
Sob este ingrediente, um grupo de mais de 200 tapenses se mobilizou e, organizou um pacífico protesto, visando chamar a atenção da classe política local para que esta pressione as autoridades estaduais, demonstrando o alto risco a que os motoristas estão sendo submetidos diariamente neste curto e angustiante trajeto que liga a cidade aos grandes centros urbanos.
Segundo um dos promotores da mobilização, o consultor na área ambiental, Rafael Fernandes, o protesto teve por objetivo de reunir a comunidade e divulgar nas redes sociais e na mídia a “caótica” condição em que se encontra a rodovia em Tapes.
Segundo um dos promotores da mobilização, o consultor na área ambiental, Rafael Fernandes, o protesto teve por objetivo de reunir a comunidade e divulgar nas redes sociais e na mídia a “caótica” condição em que se encontra a rodovia em Tapes.
“Serviu também como forma de sinalizar e prevenir novos acidentes como o que ocorreu ontem, segunda-feira (14), com resultado de uma morte”, afirmou Fernandes.
Outra organizadora da ação de protesto, a advogada, Jussara Stockinger, que reside em Tapes, ao final do trabalho, manifestou com alegria o apoio recebido e contou nas redes sociais da sua satisfação de cidadã de possibilitar a realização de um ato deste porte.
Estiveram envolvidos na pintura dos buracos na rodovia pessoas de todos os setores da sociedade. Todos foram unânimes em afirmar que a condição da rodovia é uma das mais críticas dos últimos tempos e lamentaram que a atual operação “tapa-buracos” do DAER, seja insatisfatória e que a mesma deva ser fiscalizada, em razão da baixa qualidade do material que está sendo depositado na pista.
O trecho de responsabilidade do DAER passa por uma ação judicial, ainda sem decisão, em razão de uma obra, em 2008, ainda durante o Governo de Yeda Crusius, ter sido mal feita.
Nas redes sociais, onde o protesto ganhou força, as manifestações são muitas. Segundo o funcionário de uma empresa, Paulo Ricardo, somente o protesto não basta mais. “Mais do que um protesto na rodovia, que serve para sinalizar os buracos, quem deveria demarcar os pontos críticos seria o DAER. Se eles não podem arrumar, pelo menos coloquem umas placas bem grandes, avisando dos pontos críticos, além de cones, no meio da pista para os motoristas diminuírem a velocidade”, desabafou o cidadão tapense.
Por fim, o servidor público, José Roberto Souza Garcia, que colaborou com a pintura dos buracos, fez a questão de além de ajudar na manifestação, contar o número de buracos existentes desde a entrada da cidade, trecho compreendido do CTG Província São Pedro até a Esquina de Tapes, na BR 116.
Toda a ação dos moradores de Tapes foi supervisionada pela Polícia Rodoviária Estadual. Não houve incidentes.
Texto: Bira Costa/Repórter-DRT 9299
Fotos: Cláudia Bischoff
pelo jeito esse vai ser o futuro e em breve da faixa de arambare se for ficar desse jeito q esta.paresse inacabada.
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