No dia 1º de maio de 1886, em Chicago, Estados Unidos da América, grevistas entraram em choque com a polícia. Reivindicavam melhores condições de trabalho e salários mais justos. Suas exigências: "Oito horas de trabalho; oito horas de repouso; oito horas de educação". O jornal Times, representante da burguesia entre outras notícias destacava: "A prisão e o trabalho forçado são a única solução possível para a questão social. É necessário que esses meios sejam mais usados." E mais: "O único meio de curar os trabalhadores do orgulho é reduzi-los a máquinas humanas e o melhor alimento que os grevistas podem ter é o chumbo."
Mas não houve intimidação e, em 1º de maio de 1886, sábado, na porta de uma fábrica a polícia dispara contra os manifestantes. Seis operários mortos, cinquenta feridos e centenas presos. Na terça-feira, outra manifestação. A polícia então ataca com mortes e espancamentos. Explodiu uma bomba e quatro operários e sete policiais morreram. Centenas de pessoas morrem e muitos enterrados as escondidas. O terror policial se espalha e prende um grupo de líderes sindicais: August Spies, Albert Parsons, Sam Fielden, Oscar Neeb, Adolph Fischer, Michem Schwab, Louis Lingg e Georg Engel.
No julgamento ficou famosa a declaração de um dos jurados: "Que sejam enforcados. São homens demais desenvolvidos, demais inteligentes, demais perigosos para nossos privilégios". Em 9 de outubro é lida a sentença: Parsons, Engel, Fischer, Lingg e Spies são condenados à morte na forca. Fielden e Schwab, à prisão perpétua e Neeb a quinze anos. No dia 11 de novembro 4 são enforcados. Lingg suicidara-se na prisão. Seis anos depois o governador de Illinois, anula a sentença. Libera os três sobreviventes, acusando à infâmia o juiz, os jurados e as falsas testemunhas do processo.
"Arrebenta a tua necessidade e teu medo de ser escravo, o pão é a liberdade, a liberdade é o pão." (Albert Parsons)
"Permiti que vos assegure que morro feliz porque estou certo de que centenas, milhares de pessoas a quem falei recordarão minhas palavras." (Louis Lingg)
"Com o nosso enforcamento vocês pensam em destruir o movimento operário. Aqui terão apagado uma faísca, mas lá e acolá, atrás e na frente de vocês, em todas as partes, as chamas crescerão. É um fogo subterrâneo e vocês não poderão apaga-lo." (August Spies)
Mas não houve intimidação e, em 1º de maio de 1886, sábado, na porta de uma fábrica a polícia dispara contra os manifestantes. Seis operários mortos, cinquenta feridos e centenas presos. Na terça-feira, outra manifestação. A polícia então ataca com mortes e espancamentos. Explodiu uma bomba e quatro operários e sete policiais morreram. Centenas de pessoas morrem e muitos enterrados as escondidas. O terror policial se espalha e prende um grupo de líderes sindicais: August Spies, Albert Parsons, Sam Fielden, Oscar Neeb, Adolph Fischer, Michem Schwab, Louis Lingg e Georg Engel.
No julgamento ficou famosa a declaração de um dos jurados: "Que sejam enforcados. São homens demais desenvolvidos, demais inteligentes, demais perigosos para nossos privilégios". Em 9 de outubro é lida a sentença: Parsons, Engel, Fischer, Lingg e Spies são condenados à morte na forca. Fielden e Schwab, à prisão perpétua e Neeb a quinze anos. No dia 11 de novembro 4 são enforcados. Lingg suicidara-se na prisão. Seis anos depois o governador de Illinois, anula a sentença. Libera os três sobreviventes, acusando à infâmia o juiz, os jurados e as falsas testemunhas do processo.
"Arrebenta a tua necessidade e teu medo de ser escravo, o pão é a liberdade, a liberdade é o pão." (Albert Parsons)
"Permiti que vos assegure que morro feliz porque estou certo de que centenas, milhares de pessoas a quem falei recordarão minhas palavras." (Louis Lingg)
"Com o nosso enforcamento vocês pensam em destruir o movimento operário. Aqui terão apagado uma faísca, mas lá e acolá, atrás e na frente de vocês, em todas as partes, as chamas crescerão. É um fogo subterrâneo e vocês não poderão apaga-lo." (August Spies)
Em junho de 1889, os socialistas reunidos em Paris, para fundar a II Internacional, aprovaram a resolução de consagrar o dia 1º de maio de todos os anos como o Dia Internacional dos Trabalhadores em memória das vítimas de Chicago.
A iniciativa se propagou lentamente, a princípio encontrando resistência das autoridades, que perseguiam policialmente os manifestantes, mas aos poucos se consolidou. Hoje sob a designação do Dia do Trabalho, são feitas comemorações em todos os países do mundo. Nos Estados Unidos o governo transferiu a comemoração para a primeira segunda feira de setembro; na Nova Zelândia para 18 de outubro.
No Brasil, a primeira tentativa de celebrar em 1º de maio foi em 1893 com muita resistência do governo, mas já a partir de
Imagem: Google
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