Hoje (12 de junho) é Dia dos Namorados / Dia do Correio Aéreo Nacional.
Dia dos Namorados.
O Dia dos Namorados brasileiro foi inspirado em uma tradição europeia
que, posteriormente, se espalhou por todo o Hemisfério Norte, como a comemoração
do Dia de São Valentim, o padroeiro dos namorados.
São Valentim
Existem várias teorias sobre como o padre, que viveu em Roma no século III,
teria conquistado este posto. A mais conhecida delas é a de que ele teria
desafiado a ordem do imperador Cláudio, que proibia o casamento de soldados
durante a guerra, por considerar que homens solteiros lutavam melhor.
Valentim continuou realizando os matrimônios, o que provocou
sua condenação à morte. Enquanto aguardava sua execução na cadeia, o padre
se apaixonou pela filha cega de um carcereiro e, conta a história, devolveu
milagrosamente a visão à moça. Antes de ser morto, o que ocorreu em um dia
14 de fevereiro, ele escreveu uma mensagem de adeus para ela, assinando como
"Seu Namorado".
No século 17, ingleses e franceses começaram a comemorar, no dia de sua morte,
o Dia de São Valentim como a união do Dia dos Namorados.
Um século depois, os norte-americanos adotaram a comemoração.
No Brasil, o Dia dos Namorados começou a ser celebrado em
1949. A ideia de trazer a data para o País foi do publicitário João Dória,
cuja agência cuidava da loja Exposição Clíper.
A diferença, porém, é que a data foi transferida para junho, um mês de fraco
movimento no comércio, exatamente para estimular as vendas. O dia 12 foi escolhido
por ser véspera do dia de Santo Antônio, o santo casamenteiro.
UFGNet
Dia do Correio Aéreo Nacional.
O poder aéreo nasceu em 1913, após o homem adquirir o domínio das máquinas
voadoras, um pouco antes do início da Primeira Guerra Mundial.
No Brasil, mediante acordo governamental, tivemos a presença de militares
franceses ligados ao que, naquele tempo, não era ainda uma arma aérea, mas
uma capacidade bélica de emprego dos "engenhos voadores".
Assim, no Campo dos Afonsos, Rio de Janeiro, se fez presente uma missão militar,
com o objetivo de treinar pilotos militares da Marinha e do Exército, visando
ao emprego de aeronaves em objetivos militares.
Essa missão deu origem à Escola Brasileira de Aviação, que iniciou suas atividades
em 2 de fevereiro de 1914, interrompendo-as em 18 de junho do mesmo ano.
Evidentemente, o desenvolvimento da Aviação como arma aérea teve o seu início
na Primeira Guerra Mundial, quando aeronaves foram empregadas em missões de
Observação no campo de batalha.
A partir dessas missões de Observação, passou-se a utilizar o avião também
para a regulagem de tiros de artilharia e para missões de interceptação de
aviões inimigos, incrementando-se a utilização da potencialidade da arma aérea.
Surgia, assim, no cenário mundial, a Aviação de Caça que, inicialmente, conduzia
atiradores de elite nas naceles traseiras das aeronaves, atirando nos aviões
incursores que tentavam realizar Observação.
Daí, evoluiu-se para o lançamento de bombas, a princípio com a mão, e posteriormente
com o emprego de engenhos mecânicos, seguindo-se a instalação de uma maior
capacidade de tiro a bordo da aeronave e operada pelo próprio piloto.
Esses fatores serviram de estímulo e desafio para as mentes militares que,
naquela ocasião, tiveram disposição e oportunidade de participar ativamente
no desenvolvimento dessa nova arma.
Na época, o Brasil recebeu uma série de aeronaves para treinamento de suas
Aviações - Militar (Exército) e Naval (Marinha)- e enfrentou o novo desafio,
adestrando e preparando suas equipagens, além de, seguindo uma tradição histórica
iniciada no século 17, partir, pelo ar, para o desbravamento do interior do
País, lançando-se na abertura de novas rotas aéreas, com o apoio do Departamento
de Comunicações do então Ministério de Viação e Obras Públicas, que fazia
o controle do movimento dessas e de outras aeronaves.
Foi grande a participação das comunidades municipais, que, para auxiliar
a nossa Aviação, escreviam o nome da cidade sobre o telhado das estações ferroviárias,
como forma de orientar os aviões que seguiam para o interior do País. Nessa
época, as facilidades e auxílios para a navegação aérea praticamente inexistiam.
A 12 de junho de 1931, dois Tenentes da Aviação Militar
- Nélson Freire Lavenére-Wanderley e Casimiro Montenegro Filho - pilotando
um Curtiss Fledgling, saíram do Rio de Janeiro e chegaram a São Paulo, conduzindo
uma mala postal (com 2 cartas). Nascia assim o Correio Aéreo Militar
(CAM).
Esse CAM, atualmente denominado Correio Aéreo Nacional (CAN),
permanece com a missão de assegurar a presença do Governo Federal nos mais
diversos rincões do Brasil, o que levou o nosso Congresso, tocado por um forte
espírito cívico, a exigir da Força Aérea Brasileira a continuidade da operação
do Correio Aéreo Nacional, incluindo-o na Constituição de
1988.
Os fatos históricos abordados até o momento permitiram que se criasse no
País, no final da década de 30, uma atmosfera de questionamento sobre a arma
aérea, e de que forma deveria ela ser administrada pela Nação.
Debates calorosos ocorreram, tanto no Clube Militar como através dos jornais
da época, movidos por aviadores militares das duas Aviações Militares - Marinha
e Exército - que buscavam defender posições: se as armas aéreas deveriam continuar
no âmbito das duas Forças, ou se elas deveriam agrupar meios aéreos de ambas
e constituir uma arma única e independente, vindo a ser a única a administrar
a atividade aérea no Brasil.
A segunda corrente prevaleceu, tornando-se vitoriosa no dia 20 de janeiro
de 1941, quando foi criado o Ministério da Aeronáutica, tendo como primeiro
titular da pasta um civil - Dr. Joaquim Pedro Salgado Filho. Esta foi a solução
adotada pelo Governo de então para manter as duas Forças em harmonia.
Os anos seguintes permitiram um engrandecimento do setor aeronáutico brasileiro,
tendo sido criada uma respeitável infra-estrutura por todo o País, aumentando
a capacidade tecnológica e organizando toda a aviação civil e militar.
O Ministério da Aeronáutica manteve-se atuante até 10 de junho de 1999, quando
foi criado o Ministério da Defesa. A partir de então, passou a ser denominado
Comando da Aeronáutica, tendo como primeiro Comandante o Ten.-Brig.-do-Ar
Walter Werner Bräuer.
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