Hoje (22 de junho) é Dia do Aeroviário / Dia do Orquidófilo.
Dia do Aeroviário.
“Transporte é o deslocamento de uma massa, constituída por pessoa (s) e/ou
bens, de um lugar a outro do espaço, ao longo de um percurso, durante um certo
período de tempo, por ação de uma força que lhes é exterior” (KAWAMOTO, 1999).
Existem diversas maneiras de efetuar este deslocamento usando diferentes espaços,
vias ou veículos.
A diversidade de veículos e vias resulta nos chamados modos de transporte:
aéreo, aquaviário, dutoviário, ferroviário e rodoviário.
Em relação ao Transporte Aéreo, o Código Brasileiro de Aeronáutica (CBA),
de 19 de dezembro de 1986, no Art. 26 (Capítulo II - Do Sistema Aeroportuário)
define o sistema aeroportuário, como:
“O sistema aeroportuário é constituído pelo conjunto de aeródromos brasileiros,
com todas as pistas de pouso, pistas de táxi, pátio de estacionamento de
aeronaves, terminal de carga aérea, terminal de passageiros e as respectivas
facilidades”.
Sendo o Brasil um país de dimensões continentais, este sistema é de grande
valia para garantir a segurança e a integração nacional. A fim de minorar
os problemas provocados pelas grandes distâncias existentes entre as cidades,
devem ser implantadas ações para ligar com rapidez e eficiência os principais
centros econômicos e políticos do país. O modo aéreo, pelas suas características,
apresenta-se como o ideal para implementação dessas ações, quando as mesmas
se referem ao transporte de cargas de maior valor agregado e de passageiros,
fazendo-se necessário conhecer suas características físicas, operacionais
e legais.
O objetivo deste capítulo é identificar as características mais importantes,
enfocando noções básicas sobre o sistema aéreo brasileiro, para um melhor
entendimento de uma atividade com importância nacional tão relevante.
Conceitos Básicos
Última modalidade a ser oferecida ao serviço público, nos dias atuais, o
transporte aéreo deixou de ser apenas um modo para passageiros, mas também
firmou sua posição no setor de cargas, começando com o correio de longa distância,
para entrar no campo das cargas de alto valor, com dimensões e peso razoáveis,
ao ponto de existirem empresas dedicadas somente à carga, e mesmo as de passageiros
completam sua capacidade de transporte em aviões de passageiros regulares
com cargas, como flores, frutas e aparelhos eletrônicos.
Via: como no caso do transporte hidroviário, o aeroviário
tem suas vias calculadas, constituindo-se, pois em “rotas”, que primeiramente
eram cumpridas orientando-se por vista de terra e seus pontos notáveis, dada
a baixa altura dos vôos, seguindo-se o seu cálculo a partir das observações
astronômicas com sextante, para prosseguir com a navegação eletrônica com
rádios-goniômetros e rádios-faróis, para nos dias atuais se localizar pelo
uso dos satélites geo-estacionários.
Em todos os casos, regras de operação de alcance mundial, discutidas e implementadas
pela Organização da Aviação Civil Internacional - OACI da Organização das
Nações Unidas, complementadas pelos regulamentos internos dos países, organizam
e disciplinam a utilização de seu espaço aéreo. Nas rotas muito freqüentadas,
regras mais estritas de navegação foram impostas, com determinação de horários,
altura de vôo e faixas de largura bem delimitada, constituindo-se as chamadas
“aerovias”, com igual procedimento na aproximação dos aeroportos, formando-se
cilindros virtuais de aeronaves em espera de aterrisagem.
Controles: como se constitui uma modalidade com liberdade
a três dimensões, o treinamento de pilotos e co-pilotos é fator essencial,
coadjuvado estritamente com o nível técnico e disciplinar dos controladores
de vôo, em especial nas áreas circunvizinhas dos aeroportos.
O emprego de radares de identificação e controle de aproximação de alta precisão,
e os modernos sistemas de telecomunicações torre-aeronave, acoplados a processadores
digitais, tem contribuído à eficiência e segurança das fases críticas de aterrisagem
e decolagem, mesmo sob condições metereológicas e de visibilidade críticas
e com freqüências de operação na casa dos segundos.
Não obstante, o congestionamento do espaço aéreo junto de grandes aeroportos,
em especial na Europa Ocidental já se aproxima do estado limite de saturação,
levando à busca de terminais alternativos ou a introdução de restrição de
freqüências.
Veículos (Aeronaves): podem ter tração própria como os aviões,
dirigíveis e naves espaciais, ou utilizarem as correntes aéreas, especialmente
as térmicas, como o fazem planadores, balões aerostáticos e asas delta. Os
propelidos ou usam motores de combustão interna com hélices, ou turbinas de
jato-propulsão, a querosene de aviação, enquanto as naves espaciais utilizam
foguetes com propelentes químicos, como o oxigênio líquido.
Quanto ao objetivo podem ser de passageiros, de carga, mistos, de lazer,
de serviço e de defesa, enquanto que a propriedade é de empresas comerciais
de aviação, organismos governamentais, pessoas físicas e jurídicas diversas.
Quanto à nacionalidade, os aviões constituem território do país em que estão
registrados. Sua passagem e aterrisagem por outras nações, no caso de aeronaves
comerciais, obedecem à Convenção de Chicago e suas 5 liberdades de atuação
(as duas primeiras regulando o direito ao sobrevôo inocente e à aterrisagem
técnica; as 3 seguintes disciplinando a captação de passageiros pagantes).
Terminais: são denominados “aeroportos” quando organizados
e voltados para o uso civil, em especial o comercial, “bases aéreas” quando
de uso militar e “campos de pouso ou aeródromos” se forem de uso privado e
instalações simplificadas.
Contexto Atual
O Brasil, sexto agrupamento populacional no planeta, somando cerca de 170
milhões de habitantes (169.590.693 pelo Censo IBGE-2000), espalhados irregularmente
sobre 8.511.965 quilômetros quadrados, dotado de uma malha rodoviária mal
conservada, com ferrovias escassas e uma rede fluvial de baixa utilização
faz do transporte aéreo uma alternativa relevante de deslocamento e, às vezes,
única de acesso a determinadas regiões.
Mas os mesmos problemas que inviabilizaram o desenvolvimento eficiente dos
diversos meios de transporte também atingem a modalidade aérea: a falta de
recursos, de gerência e, algumas vezes, de visão e de competência.
Nas tabelas a seguir podem ser extraídas algumas conclusões. Apesar de possuir
o segundo número de aeródromos públicos, comparando-se com os demais países,
o Brasil apresenta índices de performance como pax-km, t-km, bem mais modestos.
Seus principais aeroportos não aparecem na lista dos "top-50".
As companhias nacionais ficam constantemente ameaçadas por uma conjuntura
econômica desfavorável à aquisição dos seus equipamentos e pela situação sócio-geográfica
do País, distante dos principais eixos econômicos.
Mas o transporte aéreo não é apenas um negócio comercial, serve como apoio
estratégico, político e social. E para o seu desenvolvimento é necessária
a evolução da infra-estrutura e dos seus auxílios para que a prestação de
serviços se efetue com eficiência, isto é, com rapidez, conforto e segurança.
Dia do Orquidófilo.
A origem da palavra orquidofilia vem do grego
orchidos + filein, que significa apreciar orquídeas.
22 de junho é dia de homenagear aquelas pessoas que cultivam essas belas flores.
No Brasil, os primeiros "cultivadores" de orquídeas foram as tribos indígenas.
Gostavam tanto da plantinha que faziam rituais com orquídeas e acreditavam em poderes mágicos e medicinais.
Além, é claro, de fazer uso da flor para cosméticos e enfeites.
O Brasil é um dos maiores santuários mundiais de orquídeas, devido à condição climática do país. Possui um grande mercado interno e o baixo custo da produção de flores.
O Rio de Janeiro também demonstra abundante interesse pelas orquídeas, tendo o Jardim Botânico como exemplo.
Conheça alguns orquidófilos de destaque:
Barbosa Rodrigues foi um orquidófilo e também diretor do Jardim Botânico, do Rio de Janeiro. Ele era botânico e artista plástico.
Guido Pabst publicou diversos trabalhos, em forma de pequenos artigos para a Revista "Orquídea".
Augusto Ruschi é autor de diversas obras sobre Botânica, Zoologia e Ecologia, tendo publicado 500 trabalhos científicos. Também foi professor titular do Museu Nacional da UFRJ.
www2.portoalegre.rs.gov.br
22 de junho é dia de homenagear aquelas pessoas que cultivam essas belas flores.
No Brasil, os primeiros "cultivadores" de orquídeas foram as tribos indígenas.
Gostavam tanto da plantinha que faziam rituais com orquídeas e acreditavam em poderes mágicos e medicinais.
Além, é claro, de fazer uso da flor para cosméticos e enfeites.
O Brasil é um dos maiores santuários mundiais de orquídeas, devido à condição climática do país. Possui um grande mercado interno e o baixo custo da produção de flores.
O Rio de Janeiro também demonstra abundante interesse pelas orquídeas, tendo o Jardim Botânico como exemplo.
Conheça alguns orquidófilos de destaque:
Barbosa Rodrigues foi um orquidófilo e também diretor do Jardim Botânico, do Rio de Janeiro. Ele era botânico e artista plástico.
Guido Pabst publicou diversos trabalhos, em forma de pequenos artigos para a Revista "Orquídea".
Augusto Ruschi é autor de diversas obras sobre Botânica, Zoologia e Ecologia, tendo publicado 500 trabalhos científicos. Também foi professor titular do Museu Nacional da UFRJ.
www2.portoalegre.rs.gov.br
Nenhum comentário:
Postar um comentário