sexta-feira, 22 de junho de 2012

Datas Comemorativas

Hoje (22 de junho) é Dia do Aeroviário / Dia do Orquidófilo.

Dia do Aeroviário.

“Transporte é o deslocamento de uma massa, constituída por pessoa (s) e/ou bens, de um lugar a outro do espaço, ao longo de um percurso, durante um certo período de tempo, por ação de uma força que lhes é exterior” (KAWAMOTO, 1999). Existem diversas maneiras de efetuar este deslocamento usando diferentes espaços, vias ou veículos.

Dia do Aeroviário
A diversidade de veículos e vias resulta nos chamados modos de transporte: aéreo, aquaviário, dutoviário, ferroviário e rodoviário. 

Em relação ao Transporte Aéreo, o Código Brasileiro de Aeronáutica (CBA), de 19 de dezembro de 1986, no Art. 26 (Capítulo II - Do Sistema Aeroportuário) define o sistema aeroportuário, como:
“O sistema aeroportuário é constituído pelo conjunto de aeródromos brasileiros, com todas as pistas de pouso, pistas de táxi, pátio de estacionamento de aeronaves, terminal de carga aérea, terminal de passageiros e as respectivas facilidades”.

Sendo o Brasil um país de dimensões continentais, este sistema é de grande valia para garantir a segurança e a integração nacional. A fim de minorar os problemas provocados pelas grandes distâncias existentes entre as cidades, devem ser implantadas ações para ligar com rapidez e eficiência os principais centros econômicos e políticos do país. O modo aéreo, pelas suas características, apresenta-se como o ideal para implementação dessas ações, quando as mesmas se referem ao transporte de cargas de maior valor agregado e de passageiros, fazendo-se necessário conhecer suas características físicas, operacionais e legais.

O objetivo deste capítulo é identificar as características mais importantes, enfocando noções básicas sobre o sistema aéreo brasileiro, para um melhor entendimento de uma atividade com importância nacional tão relevante.

Conceitos Básicos

Última modalidade a ser oferecida ao serviço público, nos dias atuais, o transporte aéreo deixou de ser apenas um modo para passageiros, mas também firmou sua posição no setor de cargas, começando com o correio de longa distância, para entrar no campo das cargas de alto valor, com dimensões e peso razoáveis, ao ponto de existirem empresas dedicadas somente à carga, e mesmo as de passageiros completam sua capacidade de transporte em aviões de passageiros regulares com cargas, como flores, frutas e aparelhos eletrônicos.

Via: como no caso do transporte hidroviário, o aeroviário tem suas vias calculadas, constituindo-se, pois em “rotas”, que primeiramente eram cumpridas orientando-se por vista de terra e seus pontos notáveis, dada a baixa altura dos vôos, seguindo-se o seu cálculo a partir das observações astronômicas com sextante, para prosseguir com a navegação eletrônica com rádios-goniômetros e rádios-faróis, para nos dias atuais se localizar pelo uso dos satélites geo-estacionários.

Em todos os casos, regras de operação de alcance mundial, discutidas e implementadas pela Organização da Aviação Civil Internacional - OACI da Organização das Nações Unidas, complementadas pelos regulamentos internos dos países, organizam e disciplinam a utilização de seu espaço aéreo. Nas rotas muito freqüentadas, regras mais estritas de navegação foram impostas, com determinação de horários, altura de vôo e faixas de largura bem delimitada, constituindo-se as chamadas “aerovias”, com igual procedimento na aproximação dos aeroportos, formando-se cilindros virtuais de aeronaves em espera de aterrisagem.

Controles: como se constitui uma modalidade com liberdade a três dimensões, o treinamento de pilotos e co-pilotos é fator essencial, coadjuvado estritamente com o nível técnico e disciplinar dos controladores de vôo, em especial nas áreas circunvizinhas dos aeroportos.
O emprego de radares de identificação e controle de aproximação de alta precisão, e os modernos sistemas de telecomunicações torre-aeronave, acoplados a processadores digitais, tem contribuído à eficiência e segurança das fases críticas de aterrisagem e decolagem, mesmo sob condições metereológicas e de visibilidade críticas e com freqüências de operação na casa dos segundos.

Não obstante, o congestionamento do espaço aéreo junto de grandes aeroportos, em especial na Europa Ocidental já se aproxima do estado limite de saturação, levando à busca de terminais alternativos ou a introdução de restrição de freqüências.

Veículos (Aeronaves): podem ter tração própria como os aviões, dirigíveis e naves espaciais, ou utilizarem as correntes aéreas, especialmente as térmicas, como o fazem planadores, balões aerostáticos e asas delta. Os propelidos ou usam motores de combustão interna com hélices, ou turbinas de jato-propulsão, a querosene de aviação, enquanto as naves espaciais utilizam foguetes com propelentes químicos, como o oxigênio líquido.

Quanto ao objetivo podem ser de passageiros, de carga, mistos, de lazer, de serviço e de defesa, enquanto que a propriedade é de empresas comerciais de aviação, organismos governamentais, pessoas físicas e jurídicas diversas. Quanto à nacionalidade, os aviões constituem território do país em que estão registrados. Sua passagem e aterrisagem por outras nações, no caso de aeronaves comerciais, obedecem à Convenção de Chicago e suas 5 liberdades de atuação (as duas primeiras regulando o direito ao sobrevôo inocente e à aterrisagem técnica; as 3 seguintes disciplinando a captação de passageiros pagantes).

Terminais: são denominados “aeroportos” quando organizados e voltados para o uso civil, em especial o comercial, “bases aéreas” quando de uso militar e “campos de pouso ou aeródromos” se forem de uso privado e instalações simplificadas. 

Contexto Atual

O Brasil, sexto agrupamento populacional no planeta, somando cerca de 170 milhões de habitantes (169.590.693 pelo Censo IBGE-2000), espalhados irregularmente sobre 8.511.965 quilômetros quadrados, dotado de uma malha rodoviária mal conservada, com ferrovias escassas e uma rede fluvial de baixa utilização faz do transporte aéreo uma alternativa relevante de deslocamento e, às vezes, única de acesso a determinadas regiões.

Mas os mesmos problemas que inviabilizaram o desenvolvimento eficiente dos diversos meios de transporte também atingem a modalidade aérea: a falta de recursos, de gerência e, algumas vezes, de visão e de competência.

Nas tabelas a seguir podem ser extraídas algumas conclusões. Apesar de possuir o segundo número de aeródromos públicos, comparando-se com os demais países, o Brasil apresenta índices de performance como pax-km, t-km, bem mais modestos.

Seus principais aeroportos não aparecem na lista dos "top-50".
As companhias nacionais ficam constantemente ameaçadas por uma conjuntura econômica desfavorável à aquisição dos seus equipamentos e pela situação sócio-geográfica do País, distante dos principais eixos econômicos.

Mas o transporte aéreo não é apenas um negócio comercial, serve como apoio estratégico, político e social. E para o seu desenvolvimento é necessária a evolução da infra-estrutura e dos seus auxílios para que a prestação de serviços se efetue com eficiência, isto é, com rapidez, conforto e segurança.

pabloaerobrasil.net
 
Dia do Orquidófilo.

A origem da palavra orquidofilia vem do grego orchidos + filein, que significa apreciar orquídeas.

22 de junho é dia de homenagear aquelas pessoas que cultivam essas belas flores.

No Brasil, os primeiros "cultivadores" de orquídeas foram as tribos indígenas.

Gostavam tanto da plantinha que faziam rituais com orquídeas e acreditavam em poderes mágicos e medicinais.

Além, é claro, de fazer uso da flor para cosméticos e enfeites.


O Brasil é um dos maiores santuários mundiais de orquídeas, devido à condição climática do país. Possui um grande mercado interno e o baixo custo da produção de flores.

O Rio de Janeiro também demonstra abundante interesse pelas orquídeas, tendo o Jardim Botânico como exemplo.
Conheça alguns orquidófilos de destaque:

Barbosa Rodrigues foi um orquidófilo e também diretor do Jardim Botânico, do Rio de Janeiro. Ele era botânico e artista plástico.

Guido Pabst publicou diversos trabalhos, em forma de pequenos artigos para a Revista "Orquídea".

Augusto Ruschi é autor de diversas obras sobre Botânica, Zoologia e Ecologia, tendo publicado 500 trabalhos científicos. Também foi professor titular do Museu Nacional da UFRJ.


www2.portoalegre.rs.gov.br

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