Hoje (18 de junho) é Dia do Químico / Dia Nacional da Imigração Japonesa.
Dia do Químico.
Ramo da ciência que estuda as alterações e transformações sofridas pela matéria,
incluindo solo, água, ar, poluentes, minerais e metais, bem como sua composição
e propriedades, a química faz parte da nossa vida há milhões de anos.
Provavelmente, um dos primeiros fenômenos, relacionado à química e observado
por nossos antepassados, foi a produção do fogo. Seu domínio veio logo a seguir,
no período paleolítico, há 400 mil anos.
E quem está por trás desta ciência é o químico, realizando
ensaios, experimentos, estudos e pesquisas para investigar as reações das
substâncias.
O que faz?
O profissional de química tem um vasto campo de atuação. Da indústria à universidade,
pode atuar em diversas áreas, desde que conjugue capacidade de análise e concentração
com interesse pelas ciências e facilidade para matemática.
O químico industrial, por exemplo, trabalha no controle
de qualidade da produção, análise de materiais e dos produtos fabricados e
pode pesquisar dados sobre a criação e o aperfeiçoamento de produtos.
Já na área de avaliação ambiental, o químico pode elaborar
projetos de preservação do meio ambiente, bem como detectar substâncias e
analisar possíveis danos à natureza causados por agentes poluentes.
E em instituições de ensino e pesquisa, pode lecionar ou desenvolver pesquisas
que investigam processos e propriedades da química.
A ciência das ciências.
A alquimia é considerada uma das ciências mais antigas, tendo influenciado
todas as demais.
Precursora da química, seu objetivo era compreender a natureza e reproduzir
seus fenômenos para atingir um estado superior de consciência.
Em seus experimentos de laboratório, os alquimistas buscavam duas substâncias:
a pedra filosofal, capaz de transformar metais em ouro, e o elixir da longa
vida, capaz de prolongá-la indefinidamente.
Além de legarem à química a descoberta de substâncias e experiências químicas,
os alquimistas deixaram receitas sobre como obter a pólvora e o álcool através
da destilação do vinho. Supõe-se que elementos como o arsênio, antimônio,
bismuto, fósforo e zinco também foram por eles descobertos.
IBGE
Dia Nacional da Imigração Japonesa.
Dia 26 de julho, a Lei n.º 11.142, que cria o Dia Nacional da Imigração
Japonesa, a ser celebrado no dia 18 de junho, data da chegada do vapor japonês
Kasato-Maru, que trouxe oficialmente os primeiros imigrantes nipônicos
para o Brasil.
O ato foi assinado pelo presidente da República, Luiz Inácio
Lula da Silva, e pelo ministro da Cultura interino, João Luiz Silva
Ferreira.
O navio que aportou em 1908 nas Docas de Santos, em São Paulo, trazia
781 japoneses reunidos em aproximadamente 158 famílias. Essa foi a
primeira leva de imigrantes nipônicos, dos cerca de 260 mil que vieram
a dar entrada no país no início do Século XX.
Atualmente, já existe a quinta geração de descendentes,
os gosseis, e a comunidade japonesa ultrapassa 1 milhão de habitantes.
A maioria está concentrada no estado de São Paulo (70%). O Paraná
abriga mais 12%, o Mato Grosso 2,5% e o Pará mais de 1%.
A história da imigração japonesa no Brasil foi retratada
no cinema pela diretora Tizuka Yamasaki nos filmes Gaijin, Caminhos da Liberdade
(Brasil, 1980) e Gaijin 2, Ama-me como Sou (Brasil, 2003), que levaram às
telas a saga dos descendentes dos imigrantes japoneses no Brasil.
Um pouco da história dos japoneses
Com o final do Período Feudal no Japão, muitos ficaram sem
trabalho. O governo decide incentivar a saída do país de seus
cidadãos e cria a Companhia Imperial de Imigração. As
relações diplomáticas entre o Brasil e Japão foram
estabelecidas em 1895, data em que foi firmado o Tratado de Amizade, Comércio
e Navegação entre os dois países.
O Kasato-Maru chegou em 18 de maio de 1908 trazendo os primeiros japoneses
para o Brasil, dando início a uma aventura em um país distante.
Os imigrantes trazidos pela Companhia Imperial de Imigração
foram para as fazendas de café no interior do estado de São
Paulo.
Vencidos os contratos de trabalho, grande parte dos trabalhadores mudou-se
para o interior paulista ou para a região litorânea ao longo
da estrada de ferro Santos-Juquiá. Outros se estabeleceram na periferia
da capital.
Entre 1910 e 1914, chegaram do Japão cerca de 14.200 imigrantes e
foram criadas dezenas de comunidades japonesas. O pico do fluxo de imigrantes
aconteceu entre 1925 e 1935, quando mais de 140 mil vieram buscar uma nova
vida por aqui.
A imigração foi interrompida por dez anos, com o advento da
2ª Guerra Mundial. Em 1959, os japoneses voltaram a se instalar no Brasil,
mas em escala reduzida. Com a recuperação econômica do
Japão, a imigração praticamente deixou de existir.
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