Projeto “Imigração Pomerana em Camaquã” realiza entrevistas no interior

Prosseguem as visitas aos descendentes de pomeranos em nossa cidade e interior. A acolhida ao Projeto “Imigração Pomerana em Camaquã” tem sido muito boa. A Secretaria Recebeu várias doações para o futuro Museu do Imigrante que será construído em breve em Santa Auta.

As recordações de cada um se misturam com as recordações coletivas que tecem uma única história que deverá ficar para sempre de modo que gerações mais novas conheçam e preservem os costumes, a língua, a religiosidade de seus antepassados.

No dia 14 de junho, o projeto esteve em Freguesia 7º Distrito, vistando a família Affeldt. Em suas recordações o Sr. Etemar lembra histórias de seus antepassados e suas dificuldades para chegarem até o Brasil. Ele conta que sua família veio de navio, mais ou menos por volta de 1880. 

A vida difícil dos camponeses e a 2ª Guerra Mundial foram fatores decisivos que contribuíram para a vinda dos imigrantes pomeranos para nosso país. “Cada colono podia ter máximo 7 hectares e uma vaca, plantavam amendoim, batata inglesa e doce, arroz do seco e lentilha.

As plantações eram determinadas pelo governo”, explica. Como na antiga Pomerânia predominava o feudalismo, os senhores de terra é que tinham a maior parte das terras. Ele também fala sobre a perseguição aos pomeranos por serem confundidos com alemães e pela sua língua. “Muitos pastores foram perseguidos e presos e muitos casais realizaram a cerimônia religiosa alguns anos após a libertação deles”, resume.

Para contribuir com o Projeto “Imigração Pomerana em Camaquã”, realizado pela Secretaria Municipal de Cultura, entre em contato pelo telefone (51) 3671 5288 com Zuleica ou diretamente no Forte Zeca Netto (Rua Zeca Netto, 20).

Blog do Juares com informações da Assessoria de Imprensa da Prefeitura de Camaquã

Foto: Gabriela Brito