Paralisação agência do Itaú na zona oeste de São Paulo. Foto: Seeb São Paulo |
"Vamos avaliar o movimento, que já é maior do que o do ano passado, e discutir formas de fortalecer e ampliar ainda mais as paralisações, diante do silêncio dos bancos em retomar o processo de negociações", afirma Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT e coordenador do Comando Nacional.
"Precisamos reforçar ainda mais as paralisações para quebrar a intransigência da Fenaban e arrancar uma proposta decente com conquistas econômicas e sociais para a categoria, bem como garantir avanços nas negociações das pautas de reivindicações específicas com os bancos públicos", salienta Carlos Cordeiro.
A greve foi deflagrada na última quinta-feira (19/09), conforme decisão das assembleias dos sindicatos no último dia 12, após ter sido rejeitada a única proposta de 6,1% da Fenaban, que só repõe a inflação do período pelo INPC.
Na segunda-feira (23/09), as paralisações atingiram 9.015 agências e centros administrativos em todo o país, um crescimento de 23,8% em relação à sexta-feira (20), quando os bancários pararam 7.282 dependências, um salto de 18,5% em comparação ao primeiro dia de greve, que teve 6.145 unidades fechadas.
Na terça-feira (24/09) e nesta quarta (25/09), vários sindicatos realizam passeatas em conjunto com trabalhadores dos Correios, vigilantes e demais categorias em luta. "Vamos mostrar a força da mobilização e dialogar com os clientes e a sociedade que também são vítimas do profundo descaso dos bancos", ressalta Carlos Cordeiro.
O Comando Nacional representa um total de 143 sindicatos e 10 federações de todo país, totalizando mais de 95% dos bancários de todo Brasil. Além das entidades integrantes, participam como convidados os coordenadores das comissões de empresas dos trabalhadores dos bancos públicos federais. (Fonte: Contraf-CUT).
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