A Delegacia de Polícia de Pronto Atendimento
registrou durante este final de semana (27, 28 e 29 de abril), cerca de 83 ocorrências,
das quais destacam-se:
Floraci Melo registrou que no dia 29, por volta da
01h, seu estabelecimento comercial na rua Presidente Vargas, foi arrombado
através da janela de vidro, a qual foi quebrada com o uso de um tijolo, sendo
furtado do caixa a quantia de R$ 300,00.
O local é monitorado por empresa de Segurança, que compareceu no momento do
furto, perseguindo o autor do arrombamento, que abandonou uma bicicleta durante
a fuga. A Polícia Civil realizou as primeiras diligências e esta com a
identificação positiva do autor do crime, passando a fazer buscas para
localizá-lo.
Moacir Benha registrou que no dia 29, por volta
das 20h20min, caminhava pela rua Presidente Vargas, momento em que foi abordado
por uma mulher de cor branca. Assim que a vítima parou para ver o que esta
mulher queria, surgiu um homem tripulando uma moto, armado com um revólver, o
qual anunciou o assalto, roubando o dinheiro da vítima, quantia aproximada de R$
1.000,00. Que o casal, após o roubo fugiu na moto. A Polícia Civil realizou
buscas no local do fato e em bairros próximos com a intenção de localizar os
autores ou informações a respeito da identificação dos mesmos.
Roseli Jesus registrou que no dia 27, por volta
das 11h, caminhava próximo a empresa Corsan, quando surgiu por suas costas um
homem agarrando a vítima e fazendo ameaças dizendo que não deveria reagir. A
vítima teve a blusa que usava rasgada, sendo que em certo momento a vítima
reagiu e conseguiu jogar o homem ao chão, que levantou e fugiu correndo, porém
já havia lhe roubado a quantia de R$ 5,00. O assaltante era de cor negra, cerca
de 16 anos, magro e alto.
Hilmar Conrad registrou que no dia 28, as 16h45min,
quando vendia cucas e bolos, no interior do bairro Getúlio Vargas, foi abordado
por um homem armado com um revólver, o qual apontando a arma para a vítima,
exigiu que entregasse o dinheiro, sendo roubado a quantia de R$ 50,00 e um
bolo. A Polícia Civil já identificou o autor do roubo, o qual esta sendo
procurado, sendo que este homem já foi identificado como autor de outros roubos,
sendo solicitada pela autoridade policial, junto ao Poder Judiciário, a prisão
do mesmo com a finalidade de garantir a ordem pública.
A Brigada Militar apresentou na DPPA, a pessoa de
Paulo Roberto Ferreira Ulguim, o qual no dia 28, por volta das 23h40min, na rua
Júlio de Castilhos, assaltou um jovem de 17 anos de idade. Segundo o que foi
averiguado na Polícia Civil, a vítima trafegava pela rua Júlio de Castilhos,
quando foi abordada por Paulo Roberto, o qual perguntou as horas, caminhou ao
lado da vítima por alguns metros e fez menção de retornar, chegando a dar
alguns passos no sentido contrário, porém investiu contra a vítima e agarrando
seu braço, o puxou firme anunciando o assalto e obrigando a entregar o telefone
celular. Paulo Roberto saiu correndo e a vítima foi para sua casa, relatando o
fato a seu pai. Que a vítima e seu pai saíram de carro e avistaram Paulo
Roberto caminhando pela mesma rua do roubo, então o abordaram e este tentou
fugir, sendo detido pelo pai da vítima, até a chegada da Brigada Militar, que
já havia sido requisitada. Que em poder de Paulo Roberto estava o celular roubado
da vítima. Diante destes fatos, a autoridade policial determinou o Auto de
Prisão em Flagrante de Paulo Roberto pelo crime de roubo a pedestre, sendo
posteriormente encaminhado ao Presídio Estadual de Camaquã, onde deverá
permanecer até decisão Judicial.
Sou de Camaquã e há vários anos moro na região metropolitana de porto Alegre, e fico impressionado com a violência que se instalou em Camaquã, moro numa região considerada perigosa mas certamente não foram registrados em três dias nem perto de 83 ocorrências. Hoje eu tenho mais medo de andar em Camaquã, do que em Alvorada, Cachoeirinha, São Leopoldo, Guaíba ou na periferia de Porto Alegre. Aqui os pontos de violência são conhecidos, mas em em Camaquã é generalizado, centro bairros e também no interior, está na hora das autoridades tomarem providências ou Camaquã ficará conhecida não por o que ela tem de bom, mas sim pela violência e pelo medo da população. É simplesmente lamentável.
ResponderExcluirLuiz Claro.