Hoje (02 de maio) é Dia Nacional do Ex-Combatente / Dia do Taquígrafo.
Dia Nacional do Ex-Combatente
A lei nº 5.315, de 12 de Setembro de 1967, regulamenta o art. 178 da Constituição do Brasil, que dispõe sobre os ex-combatentes da 2ª Guerra Mundial - que considera ex-combatente " todo aquele que tenha participado efetivamente de operações
bélicas, na Segunda Guerra Mundial, como integrante da Força
do Exército, da força Expedicionária Brasileira, da força
Aérea Brasileira, da Marinha de Guerra e da Marinha Mercante, e que,
no caso de militar, haja sido licenciado do serviço ativo e com isso
retornado à vida civil definitivamente."
Muitos ex-combatentes já deixaram esta vida, outras
tantos ainda vivem e mantêm viva a chama que engrandece a história
da pátria.
Depois da recepção apoteótica, com a chegada dos combatentes
da Itália ao Brasil após a II Guerra Mundial, o governo não
proporcionou nenhuma ajuda àqueles que tanto fizeram para a história
do país.
As reclamações e reivindicações feitas ao Governo
Federal e ao Ministério do Exército, pouco adiantaram para um
futuro digno dos ex-combatentes.
Quando foram para a guerra, estavam aptos 100%. O físico estava perfeito e o psicológico também, havendo
uma inspeção médica, mensalmente, nos alojamentos.
Com o final da Guerra, "tudo piorou"; o pouco dinheiro que receberam
na chegada ao Brasil acabou rápido.
Ainda jovens e neuróticos com todo o acontecido, não tiveram
direito a nenhum tipo de assistência social ou médica.
Nas lojas, ou qualquer outro mercado de trabalho, eram rejeitados, sendo
acusados de loucos e não aptos para conviver em sociedade.
A situação dos ex-combatentes melhorou um
pouco em 1964, quando João Goulart os encaixou em cargos públicos
nos Correios e outras entidades, vindo muitos destes a se aposentar nestas
condições.
Outra reclamação daqueles que serviram à pátria
é que só são lembrados em datas festivas como aniversário
da cidade ou 7 de Setembro.
E com o emblema de uma cobra fumando, estampada em suas fardas, simbolizando
a Força Expedicionária, desfilam com orgulho, mesmo que aquilo
seja apenas para vivenciar momentos.
Só leis
Dia do Taquígrafo
Hebreus e gregos disputam a primazia na invenção da taquigrafia;
os primeiros insistem que citações feitas por Davi, no Salmo
44, mencionam a “pena de um escritor veloz”.
O povo grego rebate dizendo que o filósofo e general ateniense Xenofonte,
300 a.C., usava um sistema de escrita abreviada.
O que se sabe é que a palavra Taquigrafia deriva
mesmo do grego (Tachys – rápido; Graphein – escrever).
A taquigrafia é, portanto, uma técnica profissional
de escrita rápida.
Além de boa assimilação desse complicado ofício,
do taquígrafo são exigidas habilidades mentais e físicas
específicas para a realização de um bom trabalho.
O dia-a-dia desse profissional é marcado por situações
que certamente seriam consideradas angustiantes para qualquer leigo no assunto.
Suponha-se que alguém, durante uma conversa, esteja falando a uma
velocidade de 120 palavras por minuto (velocidade considerada normal, já
que muitas vezes falamos bem mais rápido que isso); um segundo de distração
e o taquígrafo pode perder completamente o “fio da meada”,
e atrapalhar-se na transcrição de um discurso.
Por isso, além de bom conhecimento teórico, o profissional
precisa manter a tranquilidade a fim de construir um texto fiel ao de
seu orador.
O mercado de trabalho do taquígrafo é vasto, já que
a carência de profissionais qualificados é grande.
Ele pode atuar nos órgãos de Poder Público, como profissional
liberal, em empresas privadas, com participação em palestras,
seminários e congressos nas diversas áreas do conhecimento.
Taquibrás
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