Wellington Menezes de oliveira |
Por volta das 08h00min desta quinta-feira (7/04), Wellington Menezes de Oliveira, 24 anos, ex-aluno da Escola Municipal Tasso da Silveira, em Realengo, na zona oeste do Rio de Janeiro, entrou no colégio após ser reconhecido por uma professora e dizer que faria uma palestra.
Carta deixada pelo Wellington |
Duas adolescentes baleadas, uma delas na cabeça, conseguiram fugir e correram em busca de socorro. Na rua Piraquara, a 160 m da escola, elas foram amparadas por um bombeiro. O Sargento Márcio Alexandre Alves, 38 anos, lotado no BPRv (Batalhão de Polícia de Trânsito Rodoviário), seguiu rapidamente para a escola e atirou contra o abdômen do criminoso, após ter a arma apontada para si. Ao cair na escada entre o segundo e o primeiro andar, o jovem se matou atirando contra a própria cabeça.
Com ele, havia uma carta em que anunciava que cometeria o suicídio. O ex-aluno fazia referência a questões de natureza religiosa, pedia para ser colocado em um lençol branco na hora do sepultamento, queria ser enterrado ao lado da sepultura da mãe e ainda pedia perdão a Deus.
Os corpos dos estudantes e do atirador foram levados para o IML (Instituto Médico Legal), no centro do Rio de Janeiro, para serem reconhecidos pelas famílias. Os velórios e os enterros serão realizados a partir desta sexta-feira (8/4).
A Presidente Dilma Roussef emocionou-se durante um discursso, ao pedir um minuto de silêncio em memória aos brasileirinhos que se foram de maneira trágica. A Presidente decretou três dias de luto e disse que irá no sepultamento.
Wellington deixa uma carta com conteúdo semelhante a de Mohammed Atta, o terrorista Egípcio que sequestrou um avião e o atirou contra o World Trade Center, em Nova York, em 11 de setembro de 2001.
Uma das semelhanças do conteúdo:
Atta disse na carta: “quem lavar meus genitais deve usar luvas, para que eu não seja tocado nessa região”.
Atta disse na carta: “quem lavar meus genitais deve usar luvas, para que eu não seja tocado nessa região”.
Já Wellington também pede o uso de luvas para os que o tocarem.
- Somente os castos ou os que perderam suas castidades após o casamento e não se envolveram em adultério poderão me tocar sem usar luvas.
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