A novela "Amor e Revolução" que estreou ontem (05/04) no SBT, vai entrar para a história da teledramaturgia brasileira como a primeira do gênero a retratar o tumultuado período da ditadura militar. O mais longe que a TV Globo conseguiu chegar até hoje foi na minissérie "Anos Rebeldes", escrita por Gilberto Braga e Sérgio Marques em 1992. "Todo mundo que conheço tem uma história interessante sobre o regime militar para contar. Nem sei se vou ter tempo para contar tantas histórias", brinca Tiago, 48 anos, que planeja escrever uma novela sobre os anos de chumbo da ditadura militar desde 1995, quando ainda não passava de colaborador de autores como Carlos Lombardi e Antônio Calmon. "Na época, eu ainda não tinha poder de fogo para emplacar uma novela na emissora", lembra.
De lá para cá, Tiago Santiago já passou pela Record, onde escreveu quatro novelas e supervisionou uma quinta, e chegou ao SBT. Na emissora de Silvio Santos, assinou contrato até 2013 para escrever quatro novelas de 180 capítulos ou três de 240. A primeira delas - a versão de "Uma Rosa Com Amor" - já foi ar, em 2010. Apesar de ter à sua disposição o acervo radiofônico de Janete Clair e outro texto de Vicente Sesso, "Minha Doce Namorada", Tiago afirma que, daqui para frente, só quer escrever tramas originais, como as que escreveu para a Record, como "Prova de Amor", entre 2005 e 2006, e "Caminhos do Coração", entre 2007 e 2008. "Já tive duas experiências com ‘remakes’ e acho que me saio melhor com novelas originais", afirma, referindo-se a "Bicho do Mato", da Record, e "Uma Rosa com Amor", do SBT.
É uma novela muito interessante, principalmente para os mais jovens e adolescentes, que não conhecem a história, pois hoje nas escolas não se fala mais sobre o assunto. A minha filha está empolgada. Acho que esta novela vai arrebentar, vai incomodar muito as concorrentes!!!
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