Paralisação das agências do Bradesco e Banrisul de Camaquã/RS
Os bancários paralisaram 9.090 agências e vários centros administrativos de bancos públicos e privados em todos os 26 estados e no Distrito Federal, nesta segunda-feira (10), 14º dia da greve nacional da categoria. O balanço foi feito pela Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), a partir dos dados enviados pelos sindicatos até as 18h. A greve, que já é a maior da categoria nos últimos vinte anos em termos de adesão, caminha para se tornar também a mais longa. A paralisação do ano passado durou 15 dias.
"Enquanto os bancos e o governo ameaçam os bancários, a greve segue crescendo, mostrando a enorme indignação diante da falta de negociações e de uma proposta decente para a categoria", afirma Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT e coordenador do Comando Nacional dos Bancários. "Em vez de usar práticas antissindicais, como os interditos proibitórios, e intimidar os bancários com a divulgação de informações falsas e com a utilização de helicópteros para transportar funcionários, os bancos deveriam se preocupar em retomar o diálogo e apresentar uma proposta que atenda às reivindicações econômicas e sociais da categoria", sustenta.
Cordeiro lembra que a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) ainda não respondeu à carta enviada pela Contraf-CUT na última terça-feira (5) solicitando a retomada das negociações. "Enquanto seguimos reafirmando nossa disposição para o diálogo, os bancos e o governo enrolam e tentam confundir os bancários e a sociedade. A tática deles não vai funcionar", declara.
O Comando Nacional dos Bancários, coordenado pela Contraf-CUT, se reúne nesta terça-feira (11), às 10 horas, em São Paulo, para avaliar a greve e ampliar ainda mais o movimento. "Nossas reivindicações são justas e os bancos têm todas as condições de atendê-las, como mostra o lucro estrondoso de R$ 27,4 bilhões acumulado no primeiro semestre. Vamos intensificar a mobilização para pressionar os bancos e arrancar novas conquistas", ressalta Cordeiro.
A greve da categoria já é a maior nos últimos 20 anos, superando o pico de 2010, quando os bancários pararam 8.278 agências em todo país. Os bancários entraram em greve no dia 27 de setembro, depois de rejeitarem a proposta de reajuste de 8% feita pela Fenaban na quinta rodada de negociações, que significa apenas 0,56% de aumento real.
Os trabalhadores reivindicam reajuste de 12,8% (aumento real de 5% mais inflação do período), valorização do piso, maior Participação nos Lucros e Resultados (PLR), mais contratações, extinção da rotatividade, fim das metas abusivas, combate ao assédio moral, mais segurança, igualdade de oportunidades, melhoria do atendimento dos clientes e inclusão bancária sem precarização, dentre outros itens.
Fonte: Contraf-CUT/bancarioscamaqua
"Enquanto os bancos e o governo ameaçam os bancários, a greve segue crescendo, mostrando a enorme indignação diante da falta de negociações e de uma proposta decente para a categoria", afirma Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT e coordenador do Comando Nacional dos Bancários. "Em vez de usar práticas antissindicais, como os interditos proibitórios, e intimidar os bancários com a divulgação de informações falsas e com a utilização de helicópteros para transportar funcionários, os bancos deveriam se preocupar em retomar o diálogo e apresentar uma proposta que atenda às reivindicações econômicas e sociais da categoria", sustenta.
Cordeiro lembra que a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) ainda não respondeu à carta enviada pela Contraf-CUT na última terça-feira (5) solicitando a retomada das negociações. "Enquanto seguimos reafirmando nossa disposição para o diálogo, os bancos e o governo enrolam e tentam confundir os bancários e a sociedade. A tática deles não vai funcionar", declara.
O Comando Nacional dos Bancários, coordenado pela Contraf-CUT, se reúne nesta terça-feira (11), às 10 horas, em São Paulo, para avaliar a greve e ampliar ainda mais o movimento. "Nossas reivindicações são justas e os bancos têm todas as condições de atendê-las, como mostra o lucro estrondoso de R$ 27,4 bilhões acumulado no primeiro semestre. Vamos intensificar a mobilização para pressionar os bancos e arrancar novas conquistas", ressalta Cordeiro.
A greve da categoria já é a maior nos últimos 20 anos, superando o pico de 2010, quando os bancários pararam 8.278 agências em todo país. Os bancários entraram em greve no dia 27 de setembro, depois de rejeitarem a proposta de reajuste de 8% feita pela Fenaban na quinta rodada de negociações, que significa apenas 0,56% de aumento real.
Os trabalhadores reivindicam reajuste de 12,8% (aumento real de 5% mais inflação do período), valorização do piso, maior Participação nos Lucros e Resultados (PLR), mais contratações, extinção da rotatividade, fim das metas abusivas, combate ao assédio moral, mais segurança, igualdade de oportunidades, melhoria do atendimento dos clientes e inclusão bancária sem precarização, dentre outros itens.
Fonte: Contraf-CUT/bancarioscamaqua
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