A definição que todos – até os próprios santistas – vinham utilizando para descrever o Barcelona nos últimos meses agora é título oficial. A propalada “melhor equipe do mundo” agora não o é mais entre aspas, na opinião dos outros; é, de fato, campeã mundial. E com sobras.
Na decisão da Copa do Mundo de Clubes da FIFA neste domingo, em Yokohama, a equipe de Pep Guardiola fez uma exibição impecável de seu futebol refinado, sobretudo no primeiro tempo, e não deu nenhuma chance para o Santos. Com uma grande vitória por 4 a 0 – dois gols de Messi, mais um de Xavi e outro de Fàbregas -, o Barcelona se tornou a primeira equipe da história a conquistar a competição duas vezes, depois de já tê-lo feito em 2009.
Além do título mundial, o Barcelona ainda brilhou mais na cerimônia de premiação, levando para casa o Prêmio FIFA Fair Play e dois dos três prêmios individuais em disputa: a Bola de Prata adidas, para Xavi, e a de Bola de Ouro adidas, para Lionel Messi. O santista Neymar ficou com a Bola de Bronze adidas como terceiro melhor jogador do torneio.
Mais cautela
Na dúvida que havia entre escalar a equipe titular santista com Léo ou Durval, Muricy Ramalho ficou com ambos. Quem saiu do time foi Elano, fazendo com que o time jogasse no 3-5-2, com Bruno Rodrigo, Edu Dracena e Durval na zaga. Era uma formação mais parruda atrás, mas definitivamente não o suficiente para fazer qualquer frente a um primeiro tempo primoroso do Barcelona, que teve um resumo de tudo aquilo que a equipe faz de melhor: toque de bola no campo de ataque, uma mudança frenética de posições, muita precisão nos passes, um bocado de dribles bonitos e, para infelicidade do Santos, dois gols.
Foi uma exibição das que têm se tornado marca da equipe de Pep Guardiola. Já com o jogo controlado e duas ocasiões perdidas, aos 17 o Barcelona chegou ao primeiro gol depois de uma linda troca de passes que terminou com Xavi dominando de chaleira e enfiando a bola para Lionel Messi. Durval não cortou o passe que vinha em sua direção, e o argentino recebeu e tocou com categoria por cima do goleiro Rafael Cabral. Com o tento, Messi se tornou o primeiro jogador da história a marcar gols em duas finais de Copa do Mundo de Clubes da FIFA.
Mas cautela adianta?
Era tudo de que os catalães precisavam para se sentirem definitivamente cômodos. O domínio se tornou arrebatador, e o segundo gol, inevitável. Foi mais uma sucessão incrível de passes que resultou na chegada de Daniel Alves dentro da área pelo lado direito. Seu cruzamento rasteiro passou pelo miolo de zaga santista e encontrou Xavi, que dominou com categoria e tocou com precisão no canto direito.
Os santistas, enquanto isso, praticamente não tinham oportunidades reais. A única digna de nota veio logo depois do segundo gol do Barça, aos 27, quando Paulo Henrique Ganso encontrou Borges invadindo a área pela direita. O chute cruzado do artilheiro do Brasileiro parou nas mãos de Victor Valdés. Mas aquilo foi só um breve interstício antes de mais domínio catalão e mais uma tabelinha precisa que quase levou ao terceiro: Cesc Fàbregas dominou e bateu de canhota na trave.
Após a poeira baixar ligeiramente, e com Elano no lugar de Danilo, lesionado, o Santos se acalmou. Se não adquiriu controle da partida, ao menos conseguiu manter a bola no meio-campo, sem perigo, por alguns minutos. Só alguns. Porque, no último minuto, o primeiro tempo se confirmou como um tremendo pesadelo, em mais uma troca de passes que teve Messi, Daniel Alves pela direita, defesa de Rafael e, quase em cima da linha, Fàbregas para fazer 3 a 0.
E o que adianta, então?
Se não se pode dizer que o Santos tenha voltado com mais força para a segunda etapa – e basta ver a quantidade de chances que continuaram pipocando para o Barça desde o primeiro minuto, quando Rafael fez uma defesaça à queima-roupa diante de Fàbregas -, ao menos o jogo ficou aberto de lado a lado. Foi nos primeiros minutos do segundo tempo que, entre uma e outra chegada perigosa dos espanhóis, o Santos teve mais duas chances de verdade: primeiro Borges, aos dez minutos, e em seguida Neymar, aos 12, apareceram em condições de bater Valdés, mas chutaram fraco e permitiram a defesa.
A sede do Barcelona, a essa altura, estava relativamente aplacada, e a bola consentiu em passar mais tempo no meio-campo, alternando-se entre chances agudas dos espanhóis, como a bola na trave de Daniel Alves aos 35, e aproximações discretas do Santos. Cada chegada dessas, porém, não resultava em gol e, pior, abriam espaço como o que Messi teve aos 37, num contra-ataque rápido em que recebeu de Daniel Alves, driblou Rafael e fez seu segundo gol do dia.
No dia em que sonhavam ver tudo dar certo e conseguirem fazer frente ao Barça, só o que os santistas conseguiram foi constatar a quase-perfeição a que chegou a equipe de Guardiola. O mundo tem um campeão unânime e, agora, oficial.
Na decisão da Copa do Mundo de Clubes da FIFA neste domingo, em Yokohama, a equipe de Pep Guardiola fez uma exibição impecável de seu futebol refinado, sobretudo no primeiro tempo, e não deu nenhuma chance para o Santos. Com uma grande vitória por 4 a 0 – dois gols de Messi, mais um de Xavi e outro de Fàbregas -, o Barcelona se tornou a primeira equipe da história a conquistar a competição duas vezes, depois de já tê-lo feito em 2009.
Além do título mundial, o Barcelona ainda brilhou mais na cerimônia de premiação, levando para casa o Prêmio FIFA Fair Play e dois dos três prêmios individuais em disputa: a Bola de Prata adidas, para Xavi, e a de Bola de Ouro adidas, para Lionel Messi. O santista Neymar ficou com a Bola de Bronze adidas como terceiro melhor jogador do torneio.
Mais cautela
Na dúvida que havia entre escalar a equipe titular santista com Léo ou Durval, Muricy Ramalho ficou com ambos. Quem saiu do time foi Elano, fazendo com que o time jogasse no 3-5-2, com Bruno Rodrigo, Edu Dracena e Durval na zaga. Era uma formação mais parruda atrás, mas definitivamente não o suficiente para fazer qualquer frente a um primeiro tempo primoroso do Barcelona, que teve um resumo de tudo aquilo que a equipe faz de melhor: toque de bola no campo de ataque, uma mudança frenética de posições, muita precisão nos passes, um bocado de dribles bonitos e, para infelicidade do Santos, dois gols.
Foi uma exibição das que têm se tornado marca da equipe de Pep Guardiola. Já com o jogo controlado e duas ocasiões perdidas, aos 17 o Barcelona chegou ao primeiro gol depois de uma linda troca de passes que terminou com Xavi dominando de chaleira e enfiando a bola para Lionel Messi. Durval não cortou o passe que vinha em sua direção, e o argentino recebeu e tocou com categoria por cima do goleiro Rafael Cabral. Com o tento, Messi se tornou o primeiro jogador da história a marcar gols em duas finais de Copa do Mundo de Clubes da FIFA.
Mas cautela adianta?
Era tudo de que os catalães precisavam para se sentirem definitivamente cômodos. O domínio se tornou arrebatador, e o segundo gol, inevitável. Foi mais uma sucessão incrível de passes que resultou na chegada de Daniel Alves dentro da área pelo lado direito. Seu cruzamento rasteiro passou pelo miolo de zaga santista e encontrou Xavi, que dominou com categoria e tocou com precisão no canto direito.
Os santistas, enquanto isso, praticamente não tinham oportunidades reais. A única digna de nota veio logo depois do segundo gol do Barça, aos 27, quando Paulo Henrique Ganso encontrou Borges invadindo a área pela direita. O chute cruzado do artilheiro do Brasileiro parou nas mãos de Victor Valdés. Mas aquilo foi só um breve interstício antes de mais domínio catalão e mais uma tabelinha precisa que quase levou ao terceiro: Cesc Fàbregas dominou e bateu de canhota na trave.
Após a poeira baixar ligeiramente, e com Elano no lugar de Danilo, lesionado, o Santos se acalmou. Se não adquiriu controle da partida, ao menos conseguiu manter a bola no meio-campo, sem perigo, por alguns minutos. Só alguns. Porque, no último minuto, o primeiro tempo se confirmou como um tremendo pesadelo, em mais uma troca de passes que teve Messi, Daniel Alves pela direita, defesa de Rafael e, quase em cima da linha, Fàbregas para fazer 3 a 0.
E o que adianta, então?
Se não se pode dizer que o Santos tenha voltado com mais força para a segunda etapa – e basta ver a quantidade de chances que continuaram pipocando para o Barça desde o primeiro minuto, quando Rafael fez uma defesaça à queima-roupa diante de Fàbregas -, ao menos o jogo ficou aberto de lado a lado. Foi nos primeiros minutos do segundo tempo que, entre uma e outra chegada perigosa dos espanhóis, o Santos teve mais duas chances de verdade: primeiro Borges, aos dez minutos, e em seguida Neymar, aos 12, apareceram em condições de bater Valdés, mas chutaram fraco e permitiram a defesa.
A sede do Barcelona, a essa altura, estava relativamente aplacada, e a bola consentiu em passar mais tempo no meio-campo, alternando-se entre chances agudas dos espanhóis, como a bola na trave de Daniel Alves aos 35, e aproximações discretas do Santos. Cada chegada dessas, porém, não resultava em gol e, pior, abriam espaço como o que Messi teve aos 37, num contra-ataque rápido em que recebeu de Daniel Alves, driblou Rafael e fez seu segundo gol do dia.
No dia em que sonhavam ver tudo dar certo e conseguirem fazer frente ao Barça, só o que os santistas conseguiram foi constatar a quase-perfeição a que chegou a equipe de Guardiola. O mundo tem um campeão unânime e, agora, oficial.
Fonte: Fifa.com
Bem feito para este santos...
ResponderExcluirEnfatizam tanto o tal Neimar, a mídia vive colocando ele no topo, olha só no que deu.
Cadê os gols do Neimar???
Fiasqueira... João Pedro