Depois de permanecer fechado durante um ano, com apenas o Pronto-Atendimento (PA) disponível, o hospital de Dom Feliciano foi reaberto. A celebração que marcou o reinício das atividades ocorreu na última quinta-feira (22/12), com a presença do vice-governador do Estado, Beto Grill, embora o atendimento ao público será retomado apenas no dia 2 de janeiro de 2012.
O prédio do antigo Hospital São José foi adquirido pela Prefeitura. A adequação e reestruturação do prédio começaram em dezembro do ano passado e, para deixar a estrutura de acordo com as normas da Vigilância Sanitária, o poder público municipal investiu em torno de R$ 600 mil. O hospital foi batizado com o nome de Dom Sinésio Bohn.
Serão disponibilizados 22 leitos para atendimentos de baixa e média complexidade, além de centro obstétrico. Os serviços serão oferecidos por meio de convênios, particular e Sistema Único de Saúde (SUS), quando houver credenciamento.
O hospital será administrado pela Associação de Saúde Dom Feliciano (Asdomf), uma organização social composta por representantes indicados pelo município e pela sociedade civil. A entidade possui 180 sócios, que auxiliarão com contribuições mensais. A Prefeitura deverá repassar R$ 600 mil por ano à casa de saúde, que também deverá receber recursos do Estado.
O hospital era administrado pela Congregação das Irmãs Franciscanas Bernardinas que, após 64 anos, anunciaram em janeiro do ano passado o término das atividades. A casa de saúde ainda funcionou até outubro de 2010. Após, apenas o PA mantido pela Prefeitura estava disponível à comunidade. Agora, o PA passa a ser gerido pelo hospital. De acordo com o prefeito Clenio Boeira da Silva, os pacientes eram encaminhados para Camaquã. Já o Hospital Dom Sinésio Bohn atenderá os municípios de Amaral Ferrador e Chuvisca. “A comunidade ansiava por esse momento”, destaca o prefeito.
Atendimento
O Pronto-Atendimento do hospital prestará serviços 24 horas à comunidade. Em Dom Feliciano ainda há três Estratégias de Saúde da Família (ESF) no interior, que funcionam em horário comercial. O Hospital Dom Sinésio Bohn deve começar a operar com até 50 funcionários. A compra do antigo Hospital São José custou R$ 700 mil aos cofres da Prefeitura.
Fonte/foto: Gazeta do Sul
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