Dois novos protesto de policiais militares foram registrados entre a noite desse domingo e a madrugada desta segunda-feira. A última manifestação ocorreu no município de Rio Grande, na zona Sul do Estado. De acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), pneus foram queimados no km 20,7 da BR 392. Após o acionamento do Corpo de Bombeiros, o fogo foi apagado e a rodovia liberada pela PRF.
Além dos pneus queimados, o protesto contou com uma faixa, que tinha os seguintes dizeres: "Sr. Governador Tarso: salário digno, migalha não! Os protestos vão começar."
foi encontrado pendurado em um viaduto na BR 290, na entrada de Cachoeirinha, na região Metropolitana. Uma faixa também foi encontrada no local e tinha os dizeres: "BM, verticalidade já ou greve."
Nesse sábado, dois protestos por melhores salários para os policiais militares ocorreram no Estado. Um outdoor com os dizeres "O povo gaúcho tem a melhor Polícia Militar do Brasil, mas com o pior salário" foi colocado na avenida Centenário, em Gravataí, na Região Metropolitana.
No mesmo dia, outra manifestação ocorreu em Novo Hamburgo, no Vale do Sinos, onde um boneco fardado com um suposto explosivo foi deixado na avenida 1º de Março, em frente à agência do Banrisul. O Grupo de Ações Táticas Especiais (Gate) chegou a ser acionado, mas os policiais do da Brigada Militar (BM) da cidade acabaram constatando, antes da chegada da equipe especializada, que o objeto era apenas uma imitação de bomba.
Na quinta-feira da semana passada, em vídeo entregue por fontes da Brigada Militar à TV Record, dois homens fardados de policiais militares criticam o governador Tarso Genro e fizeram ameaças. "O senhor não está nos levando a sério", declara um dos homens, com voz eletronicamente distorcida. Ele deixou no ar a possibilidade de usar uma "bomba real" ao invés do artefato falso que foi deixado em um viaduto no Centro de Porto Alegre, ao lado de um boneco. O Grupo de Ações Táticas Especiais (Gate) removeu o suposto explosivo sem maiores consequências.
Os autores da mensagem comentaram o vencimento básico da BM, de R$ 336, abaixo do salário mínimo: "Está na hora de expor nossa indignação", enfatizam. A BM relatou que vai solicitar imagens de câmeras de estabelecimentos comerciais próximos ao viaduto para tentar identificar os autores. A corregedoria da corporação abriu inquérito para investigar a possível participação de policiais nos protestos reivindicando melhores salários.
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