Hoje (12 de março) é Dia do Bibliotecário.
Comemora-se no dia 12 o Dia do Bibliotecário
em homenagem ao engenheiro e bibliotecário por vocação, Manuel Bastos Tigre.
Ele nasceu no dia 12 de março de 1882 e, ao terminar o curso de Engenharia,
em 1906, resolveu fazer aperfeiçoamento em eletricidade, no Estados Unidos.
Uma vez lá, conheceu o bibliotecário Melvil Dewey, que instituiu o Sistema
de Classificação Decimal.
Este encontro foi decisivo na sua vida, porque, em 1915, aos 33 anos de idade,
largou a engenharia para trabalhar com biblioteconomia.
Prestou concurso para bibliotecário do Museu Nacional do Rio de Janeiro e
se classificou em primeiro lugar, com o estudo sobre a Classificação Decimal.
Transferido, em 1945, para a Biblioteca Nacional, onde ficou até 1947, assumiu
depois a direção da Biblioteca Central da Universidade do Brasil, na qual
trabalhou, mesmo depois de aposentado, ao lado do Reitor da instituição, Professor
Pedro Calmon de Sá.
Quem é o bibliotecário?
É oportuno lembrarmos, no dia em que se comemora o bibliotecário, das palavras
do Chefe da Casa Civil do governo Figueiredo, general Golbery. Disse ele:
"o único lugar que preservo de todos é a minha biblioteca, pois através das
minhas leituras conhecerão os meus segredos".
Declaração interessante. Retrata o sentimento de muitos amantes da leitura,
que costumam ser extremamente zelosos com seus livros, chegando mesmo a sentir
ciúmes de visitantes inoportunos ou de olhares mais curiosos sobre suas estantes.
Cada exemplar de uma obra é único. O livro que descansa na prateleira da
nossa casa nunca será o mesmo que repousa em outro lugar, porque o exemplar
da nossa casa habita também o nosso espírito. Representa ainda nossas releituras
de discussões nervosas e hesitantes.
O bibliotecário, por sua vez, é o profissional que, aos poucos, vai desbravando
a alma dos leitores. É ele que coabita com todos os autores, com todas as
suas obras e com as expectativas e anseios de todos os leitores.
Portal São Francisco
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