Vocabulário entre a música e a dança teatral traz imagens mergulhadas em sentimentos de amor, paixão, nostalgia e solidão.
Integrando a programação do Projeto Sesi Catedrais, no dia 31 de março a Orquestra de Câmara Fundarte vai apresentar o espetáculo Piazzolla Coreografado no Cine Teatro Coliseu na cidade de Camaquã/RS.
O evento é uma realização do Sesi-RS, e conta com o apoio da Secretaria Municipal de Cultura da Prefeitura de Camaquã.
Bem recebido pelo público e pela crítica, Piazzolla Coreografado foi aplaudido por mais de 6.000 espectadores nas nove cidades onde foi apresentado. Teve pré-estreia em novembro de 2010 na cidade de Panambi. Em 2011 o espetáculo foi encenado em Porto Alegre, Montenegro, Novo Hamburgo, Bagé, Santa Cruz do Sul, Pelotas, Rio Grande, São Leopoldo e Ijuí.
Sob a batuta do maestro Antônio Borges-Cunha, tendo como solistas Olinda Allessandrini (piano) e Luciano Maia (acordeon), com a participação dos criadores bailarinos da Troupe Xipô (Daniel Barcellos, Márcio Barreto, Patrick Moraes, Silvia da Silva Lopes e Suzana Schoellkopf), Piazzolla Coreografado reúne 23 artistas em cena e apresenta repertório exclusivo de Astor Piazzolla, com arranjos assinados por José Bragato e Vagner Cunha.
Piazzolla Coreografado é uma montagem da Orquestra de Câmara Fundarte, da Fundação Municipal de Artes de Montenegro-FUNDARTE, tem direção cênica de Carlota Albuquerque, direção musical de Vagner Cunha, concepção coreográfica, de Suzana Schoellkopf e Márcio Barreto, criação da luz de Carmem Salazar, cenário, maquiagem, figurinos e adereços de Fabrizio Rodrigues e direção de produção de Therezinha Petry Cardona, que também assina a direção executiva da orquestra.
O espetáculo Piazzolla Coreografado retrata imagens mergulhadas ora em sentimentos de amor, paixão, nostalgia e solidão, ora na fuga de lembranças. Passos sem destino, chegadas e partidas, corpos que se entrelaçam para um último tango.
Segundo a diretora cênica, Carlota Albuquerque, o espetáculo busca um vocabulário comum entre a música e a dança teatral, dentro do universo poético de Astor Piazzolla. “As cenas em movimento sugerem imagens descobertas a partir da música de um dos mais sensíveis artistas contemporâneos, que conseguiu extrair do retrato regionalista a essência do humano em suas características universais”, diz.
Sobre o espetáculo, escreveu o pianista e professor de música Armando Baraldi:
“O espetáculo surpreende pelo alto nível dos participantes. A integração de linguagens é notável. Tudo realizado com extrema competência: carismático maestro e músicos extremamente corretos, coreografias geniais aos bailarinos e atores, direção executiva, musical, cênica, produção gráfica e fotos da maior qualidade. A Orquestra Fundarte sob a direção magistral de Therezinha Petry Cardona, mantém esse soberbo grupo que demonstra, acima de tudo, uma fidelidade incrível aos projetos musicais executados. Certamente a Orquestra de Câmara da Fundarte deve estar no topo das orquestras de câmara no Brasil. Antônio Borges- Cunha, Olinda Allessandrini, Carlota Albuquerque, o grupo musical e de apoio logístico traduzem concreta realidade. Piazzolla coreografado é indescritível. Alto astral.Ah! Piazzolla, que gênio......”
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