Hoje (26 de abril) é Dia Nacional de Prevenção e Combate à Hipertensão / Dia Nacional do Goleiro.
O que é a Hipertensão Arterial?
Hipertensão arterial ou pressão alta ocorre
quando a pressão sistólica (pressão arterial quando o coração se contrai bombeando
o sangue) em repouso é superior a 140 mm Hg ou quando a pressão diastólica
(quando o coração relaxa entre duas batidas) em repouso é superior 90 mm Hg
ou ambos.
A hipertensão, embora pouco conhecida, atinge uma média de 20% a 25% da população
brasileira, sendo que esta estatística sobe para 50% nas faixas etárias mais
avançadas. A Organização Mundial de Saúde (OMS) apontou-a como uma das 10
principais causas de morte no mundo. Além disso, a hipertensão é um fator
agravante para as doenças cardiovasculares – a número um em causa de
mortes no planeta.
Por ser um grave problema na idade adulta é que a prevenção deve começar
desde a infância. Irritabilidade, ganho de peso e crescimento inadequados,
cansaço excessivo durante as mamadas e os exercícios físicos são sintomas
da Hipertensão Arterial. Porém, na maioria dos casos, a criança não apresenta
indícios da doença.
Tipos de hipertensão
Existem dois tipos de hipertensão arterial (HA): hipertensão
primária e secundária. A HA primária caracteriza-se por não apresentar uma
causa conhecida, enquanto na HA secundária já é possível identificar uma causa
para a hipertensão, como por exemplo problemas renais, problemas na artéria
aorta, tumores (feocromocitoma) e algumas doenças endocrinológicas.
Diagnóstico
O ideal é medir a pressão pelo menos a cada seis meses, ou com intervalo
máximo de um ano. Assim é possível se diagnosticar a doença tão logo ela surja.
A pressão considerada normal está abaixo de 13 por 8,5. A faixa de risco está
entre 13 por 8,5 e 13,9 por 8,9. Hipertenso é todo indivíduo que tenha pressão
igual ou acima de 14 por 9.
Prevenção
Como medida de prevenção, deve-se controlar os fatores de risco, como o excesso
de peso, sedentarismo, elevada ingestão de sal, baixa ingestão de potássio
e consumo excessivo de álcool e, em alguns casos, intolerância à glicose e
diabete, tabagismo, estresse e menopausa.
A doença tem tratamento, mas não cura, o que acaba onerando, em muito, os
gastos pessoais do doente e o investimento do serviço público de saúde.
Doença silenciosa, ela ocorre porque os vasos nos quais o sangue circula
se contraem e fazem com que a pressão do sangue se eleve. Essa elevação da
pressão acaba causando danos à camada interna dos vasos, fazendo com que se
tornem endurecidos e estreitados, podendo, com o passar dos anos, entupir
ou romper-se. Isso pode levar a problemas sérios, como Angina e Infarto,"derrame
cerebral" ou AVC, e a paralisação dos rins.
hcnet.usp
Dia Nacional do Goleiro
Eles passam
o ano todo sendo desafiados pelos atacantes, xingados pelos torcedores,
chamados de ‘frangueiros’, ‘braço curto’, ‘mão de pau’ e outras atribuições
depreciativas. Mas o que seria do futebol se não fossem os goleiros?
Idolatrados a cada defesa e execrados a cada falha, os donos da camisa 1 –
considerados os anti-heróis do futebol por entrarem em campo para impedir o
torcedor de ver o que mais gosta, o gol – vão poder, pelo menos por um dia,
ser tratados como reis.
“A ideia de se criar o Dia do Goleiro foi do
tenente Raul Carlesso e do capitão Reginaldo Pontes Bielinski, professores da
Escola de Educação Física do Exército do Rio de Janeiro, e surgiu na metade dos
anos 70”, relata o jornalista Paulo Guilherme, autor do livro Goleiros –
Heróis e anti-heróis da camisa 1, novo lançamento da editora Alameda Casa
Editorial. Carlesso foi um dos precursores do trabalho de preparação de
goleiros no Brasil. O tema entrou na pauta da Seleção Brasileira na preparação
para a Copa do Mundo de 1970, quando o preparador físico Admildo Chirol levou
para a concentração fotos e filmes de treinamentos de goleiros da Alemanha e da
Iugoslávia.
Nos anos seguintes, Carlesso desenvolveu um método
de fundamentos que ajudou na formação de diversos arqueiros brasileiros e foi o
primeiro preparador de goleiros a ser inserido na Comissão Técnica da Seleção
Brasileira em uma Copa do Mundo, no Mundial da Alemanha de 1974. “Diante do
sucesso do método e da evolução dos goleiros no Brasil decidimos criar o Dia do
Goleiro para homenagear todos os atletas dessa posição”, conta Bielinski, que desenvolveu
vários estudos com Carlesso – este morreu em um acidente de carro no final dos
anos 80.
Uma festa reunindo goleiros, ex-goleiros e pessoas
ligadas ao futebol, no Rio, celebrou o primeiro Dia do Goleiro, em 14 de abril
de 1975. Mas, a partir de 1976, definiu-se como o dia “oficial” a data de 26 de
abril, em uma homenagem ao goleiro Manga, que na época era o campeão brasileiro
pelo Internacional.
“Nos anos 70, o goleiro brasileiro era pouco
respeitado tanto lá fora quanto aqui mesmo no Brasil”, afirma Paulo Guilherme.
“Hoje, três décadas depois, os goleiros celebram uma nova era, conquistando
espaço em grandes clubes da Europa, arrastando milhares de fãs para os estádios e lançando moda nos
uniformes".
Dia do Goleiro
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