No ano novo a Vossa Santidade, o Papa, é o responsável por enviar a mensagem de paz ao mundo
Equipe Brasil Escola
No dia 1º de janeiro comemora-se o dia mundial da paz. A data surgiu através de sua Santidade, o Papa Paulo VI, porém acontecendo pela primeira vez no dia oito de dezembro de 1967, convocando todos os homens de bem a celebrar essa comemoração, já a partir do dia primeiro seguinte.
O ano de 1968 foi conturbado em grande parte do mundo, foi quando aconteceu a guerra do Vietnã, os assassinatos de Robert Kennedy e Martin Luther King, lutas da população civil contra os modelos autoritários de governo, onde no Brasil foi instituído o AI-5, pelo presidente Costa e Silva, sendo hoje considerado um atentado à liberdade.
Mas a paz é a relação harmoniosa entre as pessoas, povos e nações, mantendo-se em estado de total ausência de violência.
Em virtude de tantos acontecimentos ruins, pelas guerras que já haviam acometido boa parte do mundo, a cada ano o Papa é o responsável por escolher um tema para ser lembrado nesse dia tão especial, pois com o início do ano renovam-se as esperanças de uma vida melhor para todos os povos.
O primeiro tema proposto foi o da própria paz, onde o Papa Paulo VI deixou seu recado, dando significados à mesma. A partir de 1979 os temas foram escolhidos pelo Papa João Paulo II, ficando sob a sua decisão até o ano de 2005, ano de seu falecimento.
Durante esse período, foram abordados vinte e sete temas, sendo lembradas questões sobre o respeito às crianças, a discriminação, desenvolvimento, solidariedade, conflitos mundiais, pobreza, educação, perdão, justiça, direitos humanos, dentre outros.
O Papa Bento XVI já determinou quatro temas para serem trabalhados nesse dia. Os assuntos preferidos do Papa foram: Na verdade, a paz; A pessoa humana, coração da paz; Família humana, comunidade de paz; sendo o tema de 2009 “combater a pobreza, construir a paz”.
Num trecho de seu último discurso, o Papa fez referência ao mundo moderno: “Mas a evocação da globalização deveria revestir também um significado espiritual e moral, solicitando a olhar os pobres bem cientes da perspectiva que todos somos participantes de um único projeto divino: chamados a constituir uma única família, na qual todos – indivíduos, povos e nações – regulem o seu comportamento segundo os princípios de fraternidade e responsabilidade.”
Com isso, espera-se alertar o mundo sobre temas que promovam a paz, tornando a vida mais justa.
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