quarta-feira, 14 de novembro de 2012

O aluno, a escola e a droga

Por Gilnari Voloski
Presidente do Comadecam - Camaquã/RS

O aluno usuário ou dependente de drogas não é um indivíduo isolado, pois ele costuma viver com parceiros que garantem o seu provimento e sustento. Se ele se torna dependente de uma ou de várias substâncias que transformam seu comportamento e modificam suas emoções, também é certo que ele passa a depender de um fornecedor e de meios para obter o dinheiro para pagar a droga. Obriga-se a manter múltiplos contatos com seus pares. Ele precisa ter muito talento para sobreviver, esconder-se, manipular, proteger a si próprio e aos outros. Por outro lado, é preciso termos em mente que essas funções podem ser desempenhadas pelo próprio aluno dependente para garantir o seu fornecimento, o que o torna mais comprometido e dependente do sistema aditivo.

Em razão dessa concepção abrangente do fenômeno da dependência, faz-se necessário, que a escola seja vista como uma instituição que constitui-se unidade de uma rede social mais ampla.

O método de intervenção em rede permite que a comunidade fortaleça a escola para que ela possa intensificar os vínculos que estabelece com seus alunos. O estabelecimento de parcerias entre a escola e as famílias, por exemplo, permitirá aprofundar o diálogo entre pais e professores no enfrentamento de problemas que cada um isoladamente, não consegue resolver.

Ao propormos o trabalho em rede, estamos em consonância com a ideia de contribuir para que as escolas de nosso município se sintam mais protegidas, sem abrir mão de sua autonomia. Não se trata aqui, de protegê-las com muros que as isolem da comunidade, mas de construir com elas espaços de reflexão e interação, para que se sintam menos sós no enfrentamento das difíceis questões que envolvem o consumo de drogas.

A escola não pode ficar só, como se o problema fosse apenas seu, precisa abrir-se para reagir e enfrentar as situações. Vemos escolas preocupadas com a prevenção do uso indevido de drogas, mas temerosas de se exporem, na medida em que revelam problemas nesse sentido.

É preciso desconstruir essa ideia que o problema ou a culpa é da escola, para uma compreensão ampla, na qual se reconheça a participação de cada segmento e, portanto, o potencial de ação de cada um no enfrentamento das dificuldades que se apresentam no cotidiano escolar.

Um comentário:

  1. no ponto de vista de um ex:alcolatra e usuario de todo o tipo de droga e usada de todas as maneiras possivel des dos 16 anos aos 41 anos de idade, hoje vejo uma inversão de comportamento,nos tres anos que estudei os alunos tinhão medo dos professores, hoje os professores tem medo dos alunos, não que os professores sejam fraco mas sim pelo fato de crianças chegarem na escola com amente cheia de lixo da descontração internetico,que os propios pais tambem relacham e deixam seus filhos a deriva, onde eles perdem o comtato com a realidade é ai que eles ficam rebelde. e o mesmo quase isso a tribui a os drogados que tentão mudar essa epedemia com tratamentos e psicologia, por esperencia propia sei que não funciona,funciona sim para analizar o comportamento do viciado,mas a cura é perca de tempo, e por esses os viciados não procuram a juda pessoal! sofri muinto com o crak virei mendingo. só me salvei porque fui parar dentro da igreja universal,e la os pastores não brincam eles dirijido pela palavra de deus diziam que o responsavel de fumar e beber era eu mesmo mas ao mesmo tempo mostravame espequetativa de vida. sou muinto grato a todo pessoal da iurd! a paz do senhor a todos e um abraço do j-luz eletricista

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