quinta-feira, 29 de agosto de 2013

Alunos do ensino médio e alguns professores realizam manifestação na Esquina Democrática, em Camaquã

Aconteceu na manhã desta quinta-feira (29/08), na Esquina Democrática (rua Presidente Vargas com Olavo Moraes), no centro da cidade de Camaquã, uma manifestação dos alunos do ensino médio na maioria do Colégio Estadual Sete de Setembro e Instituto Estadual Educacional Cônego Walter, professores e integrantes do 42º Núcleo do Cpers Sindicato.  
 
Com um número de aproximadamente 100 pessoas, os manifestantes com exibição de cartazes e proferindo palavras de ordem protestavam contra a reforma na educação pública do Estado, contra as medidas do ensino politécnico e ainda apoiavam os professores pelas melhores condições de trabalho e salário, principalmente no pagamento do Piso Salarial.  
 
Os manifestantes se concentraram já no início da manhã na Esquina Democrática e por volta das 10h40min iniciaram uma caminhada pela calçada das ruas Presidente Vargas, Zeca Netto, Júlio de Castilhos e Olavo Moraes, encerrando os protestos na Esquina Democrática.

Nesta quinta-feira, 100º dos alunos e professores do Instituto Estadual Educacional Cônego Walter paralisaram suas atividades - apenas a Direção da escola atendeu - e alguns alunos e professores do Colégio Sete de Setembro. 
 
"É uma força mais para os professores neste momento de greve, momento que nós reivindicamos nossos direitos junto ao Governo do Estado, esta força que os alunos estão nos dando. Eles estão conosco e juntos estamos lutando por um ensino de mais qualidade. Nós pedimos sim, e que a população fique ciente, nós estamos buscando a melhoria do nosso salário, nós estamos querendo que o governo cumpra o que ele assinou na lei quando era ministro da Educação, de que era um piso digno para os professores, mas estamos além disto, buscando uma qualidade de educação para os nossos alunos, qualidade esta, que não está sendo conseguida através do ensino politécnico, este politécnico, ele prevê entre outras coisas a redução na carga horária de algumas disciplinas que nós acreditamos serem essenciais para os nossos alunos, como é o caso de Português, Matemática, Química, Física, porque esta redução vai fazer com que os nossos alunos sejam cada vez mais diferenciados daqueles que têm condições de pagar um cursinho, uma escola particular, cuja carga horária está ainda cada vez mais aumentada nestes horários, nestas disciplinas para poder concorrer num vestibular ou num Enem", explicou o professor Silvano Gross, do Colégio Sete de Setembro.  (Fotos: Juares da Luz/BJ).
 













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