Com exibição de cartazes, cerca de 70 alunos das turmas 106, 107, 109, 205 e 206, do turno da noite do ensino médio do Colégio Sete de Setembro, em Camaquã, realizaram na noite de quarta-feira (28/08), a partir das 19h, uma manifestação, com a finalidade de protestar contra as medidas adotadas pelo Governo Estadual sobre o ensino politécnico, e, em apoio a greve dos professores na luta pelos seus direitos.
Segundo informações, seis professores do colégio apoiam as manifestações dos alunos, número que representa aproximadamente 10% do quadro de professores do educandário. Uma professora participava dos protestos.
Durante esta semana alunos de outras escolas estaduais do município promovem também algumas manifestações contra a reforma do ensino médio na rede pública no Rio Grande do Sul.
O Movimento recebeu o apoio do 42º Núcleo do Cpers Sindicato, onde estiveram presentes a diretora-geral, Maria Norma Dummer, a vice-diretora, Maria Helena Boeira Bittecourt, a colaboradora, Carmem Lúcia Chagas Medeiros e a professora de História e Filosofia do Instituto Educacional Cônego Walter, Vívian Zamboni.
"Nós estamos também participando deste movimento, que é um momento de reflexão um momento importante de debate para a sociedade gaúcha e vejo que os alunos também estão mostrando a sua ansiedade e demonstrando apoio para nós (professores) e quanto eles estão descontentes com o sucateamento da escola pública e a reforma do ensino médio que foi imposta pelo governo", disse Maria Norma Dummer.
"Nós estamos também participando deste movimento, que é um momento de reflexão um momento importante de debate para a sociedade gaúcha e vejo que os alunos também estão mostrando a sua ansiedade e demonstrando apoio para nós (professores) e quanto eles estão descontentes com o sucateamento da escola pública e a reforma do ensino médio que foi imposta pelo governo", disse Maria Norma Dummer.
"O ensino politécnico nada mais é que uma alternativa de formar mão de obra barata e fazer com que o aluno de escola público não tenha opção de ir para uma universidade, porque restringe os ensinamentos básico dos alunos, ou seja, retira carga horária de matérias básicas desse aluno, força o aluno ao trabalho e seminário integrado, que é uma matéria que não houve preparação, e nem um aprofundamento e explicação para os professores sobre o que seria. E principalmente retira períodos importantes como Português, Matemática. O 3º Ano do ensino politécnico tem um período de matemática, um período de Português, sendo assim como dessa maneira um aluno vai enfrentar Enem, vai enfrentar vestibular tendo esta carga horária de matérias básicas extremamente reduzidas, e eu como educadora tenho que ser contra tudo isso, porque eu não estaria ensinando determinados valores aos meus alunos se não lutasse por eles", explicou Vívian Zamboni.
"O ensino politécnico para nós (alunos da noite) é muito ruim, porque a maioria trabalha durante o dia e esse ensino compreende aulas de seminário, onde a gente tem que sair para rua para fazer pesquisas, principalmente nos bairro mais pobres ou sobre drogas e acaba nos prejudicando no rendimento do aprendizado, porque a gente não tem como fazer este trabalho fora de sala de aula, pois trabalhamos o dia inteiro", desabafou uma aluna do turno da noite do Colégio Sete de Setembro. (Fotos: Juares da Luz/BJ).
"O ensino politécnico para nós (alunos da noite) é muito ruim, porque a maioria trabalha durante o dia e esse ensino compreende aulas de seminário, onde a gente tem que sair para rua para fazer pesquisas, principalmente nos bairro mais pobres ou sobre drogas e acaba nos prejudicando no rendimento do aprendizado, porque a gente não tem como fazer este trabalho fora de sala de aula, pois trabalhamos o dia inteiro", desabafou uma aluna do turno da noite do Colégio Sete de Setembro. (Fotos: Juares da Luz/BJ).
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