sábado, 3 de março de 2012

Professores rejeitam proposta de reajuste e aprovam estado de greve no Rio Grande do Sul

A categoria também aprovou calendário de mobilização para pressionar o governo
Bruno Alencastro/CPERS/DIVULGAÇÃO/JC
Os trabalhadores da educação do Rio Grande Sul rejeitaram, em assembleia geral realizada nesta sexta-feira (02/03), em frente ao Palácio Piratini, em Porto Alegre, a proposta de reajuste apresentada pelo governo do Estado. 

A categoria também aprovou o estado de greve, a retirada da Assembleia Legislativa dos projetos que tratam do reajuste salarial e um calendário de mobilização para pressionar o governo a cumprir a lei do piso.

A categoria aprovou ainda uma contraproposta elaborada pelo sindicato, que garante, neste ano, a integralização do valor do piso salarial. A proposta aprovada consiste no pagamento de um reajuste, em três parcelas, todas de 22,41%, nos meses de maio, agosto e novembro, integralizando o valor do piso salarial, que é de R$ 1.451,00.

Segundo nota divulgada pela assessoria do Cpers/Sindicato, a proposta do governo não garante o cumprimento da lei do piso. Ao final de 2014, o Estado estaria pagando aos professores R$ 1.259,11 por uma jornada semanal de 40 horas, aquém do valor definido para 2012.

Para os funcionários de escola, a proposta do governo é ainda mais rebaixada. Até o final do mandato, aplicaria somente o índice de 23,5%, integralizado até fevereiro de 2013. A contraproposta aprovada pela categoria garante aos funcionários os mesmos índices concedidos aos professores.

O calendário de mobilização tem previsto para os dias 14, 15 e 16 de março a participação da categoria na paralisação nacional pelo cumprimento da lei do piso, dos 10% do PIB para a educação e contra o projeto que altera o indexador de correção do piso. O Cpers participará, junto com outras categorias, de um ato público estadual no dia 16 de março.

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