quarta-feira, 31 de julho de 2013

Emoção na inauguração da Sala de Música Everton Peter

Nostalgia, orgulho pelo legado e alegria pelo que o futuro proporcionará. Foi assim, sob um mosaico de emoções que foi inaugurada na última terça-feira (30/07) a Escola de Música Everton Peter, o Tom, músico camaquense tragicamente falecido em maio de 2011, aos 29 anos.

O espaço, que a partir de agora servirá como local para que crianças e adolescente de famílias de baixa renda aprendam a tocar, cantar e compor, está instalado junto ao Centro de Referência de Assistência Social (Cras) do Getúlio Vargas. O bairro empresta o nome a um dos orgulhos camaquenses – a Orquestra de Câmara, formada por meninos e meninas de famílias também carentes da comunidade.  
 
Na inauguração, tendo como fundo a música da orquestra que Tom regeu e foi seu professor, foram descerradas duas placas. Na que batiza a sala, logo abaixo do nome do professor, a frase sintetiza o reconhecimento: “Em homenagem ao inesquecível Maestro e Professor de Nossas Vidas”. Na outra está um agradecimento à ex-presidente do Movimento Assistencial de Camaquã (Macam), Sônia Ribeiro: “Companheira e incentivadora do nosso grande sonho: a música, a nossa eterna paixão”, está gravado na placa. A sala foi o resultado do trabalho conjunto entre Macam e Secretaria Municipal do Trabalho e Ação Social de Camaquã.  
 
Diante da primeira dama e atual presidente do Macam, Jussara Machado – que deu início à orquestra em 2003 quando era ela a titular da SMTAS -, de Tereza e Evaldo Peter, pais de Tom, e dos irmãos Arilei, Marli, Marnilda e Marlene, o prefeito João Carlos fez uma fala carregada de emoção, agradecendo a contribuição social do músico. Ao ver alunos de Tom indo às lágrimas enquanto falava, o prefeito embargou a voz e encerrou o discurso.

A cerimônia, conduzida pela coordenadora do Cras GV, Vera Farias, teve a participação da titular da SMTAS, Josiane Longaray, dos secretários Deoclécio Giongo (Secretaria Geral), de Elizete Peters (Administração) e de Marla Crespo (Cultura), além do presidente da Associação dos Moradores do GV, José Antônio Toledo.

Quem era?

Tom Everton, o Tom, músico camaquense que morreu aos 29 anos num acidente de carro, na BR-116, quando voltava para casa após assistir a um jogo do seu time, o Grêmio. Ele foi professor e mastro da Orquestra de Câmara Getúlio Vargas. (Fonte: Por Alex Soares / Ass Imp Prefeitura de Camaquã).

2 comentários:

  1. Só para acrescentar, também inesquecível em Chuvisca onde fundou e regeu o Coral Municipal até sua partida! Saudades eternas desta terra que continua seu legado!
    Teófilo Slawski Neto, seu aluno e membro do Coral de Chuvisca.

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