Por Douglas Decavata
Fisioterapeuta
O Acidente Vascular Cerebral (popular derrame) causa 90 mil mortes por ano no Brasil. O início do AVC, na maioria das vezes, é provocado de forma abrupta ou em forma de crise de sintomas neurológicos que persiste por pelo menos 24 horas, causados por isquemia (ausência de fluxo sanguíneo) ou hemorragia (extravasamento de sangue) no cérebro. Em torno de 80% dos AVCs são isquêmicos, sendo o AVC hemorrágico o mais grave.
Os fatores de riscos (causas) mais comuns são hipertensão arterial sistêmica (pressão alta), diabete mellitus, doença cardíaca, estresse, hiperlipidemia (colesterol alto), obesidade, sedentarismo (falta de exercício), tabagismo (fumo), entre outros. A prevenção inclui a identificação e o controle dos fatores de risco.
As sequelas como o padrão flexor em membro superior (braço e mão flexionados) e o padrão extensor em membro inferior (perna e pé estendidos) são característicos da espasticidade (rigidez). Ocorre a paralisia completa de um lado do corpo (hemiplegia) ou a fraqueza de um lado do corpo (hemiparesia). Apresentam também distúrbios visuais, da percepção (sensibilidade), cognição (memória), comunicação e de tônus (rigidez ou flacidez). O objetivo da fisioterapia é maximizar a recuperação funcional e evitar complicações secundárias, tais como encurtamentos musculares e deformidades, visando à independência do paciente nas atividades de vida diária (alimentação, higiene pessoal, locomoção, entre outras).
A reabilitação fisioterapêutica previne as possíveis complicações relacionadas à imobilidade inicial, e prioriza questões como transtornos vasculares periféricos, infecções respiratórias e úlceras de decúbito através de técnicas de mobilização e pneumofuncionais, contribuindo para diminuir o tempo de hospitalização. O paciente “nega” o lado hemiplégico, deste modo deve-se estimular o uso deste lado. A fisioterapia é fundamental para o condicionamento cardiovascular e a aquisição e manutenção de posturas, normalização do tônus e deambulação (caminhar) independente. O tratamento é um processo lento e gradual de aprendizagem. O tempo para a reabilitação, parcial ou total, está relacionado com a lesão, o grau das sequelas do AVC e outros agravantes, como por exemplo, a presença de quadro depressivo.
O trabalho em equipe é importante e deve contar se possível com médico, fisioterapeuta, psicólogo, enfermeiro, assistente social, nutricionista, terapeuta ocupacional e fonoaudiólogo. Também é fundamental a motivação do paciente e o apoio familiar. Só desta maneira, teremos melhor efetividade e eficácia no tratamento pós-AVC.
Ft. Douglas Decavata atende na Clínica Max Peres Dias. Av. Bento Gonçalves, nº. 759, em Camaquã. Também atende a domicílio. Fone: (51) 3671-6843.
Os fatores de riscos (causas) mais comuns são hipertensão arterial sistêmica (pressão alta), diabete mellitus, doença cardíaca, estresse, hiperlipidemia (colesterol alto), obesidade, sedentarismo (falta de exercício), tabagismo (fumo), entre outros. A prevenção inclui a identificação e o controle dos fatores de risco.
As sequelas como o padrão flexor em membro superior (braço e mão flexionados) e o padrão extensor em membro inferior (perna e pé estendidos) são característicos da espasticidade (rigidez). Ocorre a paralisia completa de um lado do corpo (hemiplegia) ou a fraqueza de um lado do corpo (hemiparesia). Apresentam também distúrbios visuais, da percepção (sensibilidade), cognição (memória), comunicação e de tônus (rigidez ou flacidez). O objetivo da fisioterapia é maximizar a recuperação funcional e evitar complicações secundárias, tais como encurtamentos musculares e deformidades, visando à independência do paciente nas atividades de vida diária (alimentação, higiene pessoal, locomoção, entre outras).
A reabilitação fisioterapêutica previne as possíveis complicações relacionadas à imobilidade inicial, e prioriza questões como transtornos vasculares periféricos, infecções respiratórias e úlceras de decúbito através de técnicas de mobilização e pneumofuncionais, contribuindo para diminuir o tempo de hospitalização. O paciente “nega” o lado hemiplégico, deste modo deve-se estimular o uso deste lado. A fisioterapia é fundamental para o condicionamento cardiovascular e a aquisição e manutenção de posturas, normalização do tônus e deambulação (caminhar) independente. O tratamento é um processo lento e gradual de aprendizagem. O tempo para a reabilitação, parcial ou total, está relacionado com a lesão, o grau das sequelas do AVC e outros agravantes, como por exemplo, a presença de quadro depressivo.
O trabalho em equipe é importante e deve contar se possível com médico, fisioterapeuta, psicólogo, enfermeiro, assistente social, nutricionista, terapeuta ocupacional e fonoaudiólogo. Também é fundamental a motivação do paciente e o apoio familiar. Só desta maneira, teremos melhor efetividade e eficácia no tratamento pós-AVC.
Ft. Douglas Decavata atende na Clínica Max Peres Dias. Av. Bento Gonçalves, nº. 759, em Camaquã. Também atende a domicílio. Fone: (51) 3671-6843.
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