As informações são do Jornal A Notícia, de Tapes.
A Prefeitura de Tapes perdeu R$ 7 milhões que viriam para a conclusão do anel viário que atingiria 12 km abrangendo várias ruas da cidade. A informação foi confirmada pelo secretário Francisco Moreira durante reunião da comissão que investiga as devoluções de verbas pela Prefeitura que já somam R$ 150 mil em projetos que não foram realizados mesmo com o dinheiro liberado pelos governos federal e estadual.
Recentemente a comissão da Câmara que investiga as devoluções convocou o secretário que era responsável pelo setor de projetos para explicar por que estavam havendo estas devoluções. Na ocasião, disse indignado que alertou a necessidade de elaborar o projeto do Anel Viário pois se o governo aprovasse o pleito de Tapes haveria pouco tempo para encaminhar os documentos. Mas na ocasião um membro do alto escalão da Prefeitura afirmou que não era necessário fazer o projeto porque, caso Tapes fosse escolhida fariam isso no prazo previsto.
Não deu outra. No dia 15 de junho o Ministério da cidade anunciou as cidades escolhidas no programa de pavimentação urbana e deu prazo até 30 junho para as Prefeituras contempladas encaminharem os projetos para se habilitarem a receberem os recursos. A Prefeitura não conseguiu fazer o projeto e encaminhar em tempo hábil, logo ficou de fora do programa e perdeu R$ 7 milhões.
As comunidades da 13 de Maio, Ibirapuitã, entre outras reivindicaram calçamento de suas ruas durante a mobilização de junho que levou 500 pessoas às ruas. Ao receber esta notícia estas comunidades devem ficar indignadas.
Outra afirmação do secretário Francisco Moreira para explicar a perda de R$ 150 mil em projetos da saúde e assistência social aos vereadores também causou surpresa. Disse o servidor que o motivo para a perda de recursos é que o governo anterior de Sylvio Tejada priorizou os mega projetos, como a Cidade dos Cavalos e parque eólico e estes programas ficaram em segundo plano levando a perda de prazos para suas realizações.
O depoimento do secretário Francisco Moreira que era responsável pelo setor de projetos da Prefeitura, a comissão de vereadores que investiga as devoluções com a divulgação da perca de R$ 7 milhões foi gravado pelos vereadores.
NÃO SAEM DE BRASILIA PEDINDO VERBAS, E VIVEM NOS RÁDIOS RECLAMANDO DO GOVERNO. COMO UMA CIDADE COMO TAPES ME PERDE 7 MILHÕES??? FAZER O QUE COM UMA ADMINISTRAÇÃO DESTAS?? NO MININO É COISA PARTIDÁRIA. . PRA SE TER UMA IDÉIA. TODO O ASFALTO DA NESTOR DE M JARDIM EM CAMAQUÃ CUSTOU 3 MILHÕES. SEM EXPLICAÇÃO, MAS JÁ ESTÃO BOTANDO A CULPA NO ANTERIOR.
ResponderExcluirASSIS.
É de DOER quando se lê uma reportagem assim.Estive em Tapes na semana passada,fui na UERGS buscar um documento , a quadra da UERGS é uma estrada de chão pior do que a que passa na frente da minha casa,pois há lixo acumulado em uma água parada próxima ao prédio onde esta faculdade se instalou.E de DOER mais ainda porque estava tudo acertado para a UERGS vir para Camaquã no primeiro mandato do governo que hoje governa o nosso Município. Como que o ESTADO permite que uma faculdade se instale em um prédio de uma RUA que não tem calçamento ,e os VEREADORES de Tapes ,o que fazem?...Será que dormem em berço EXPLÊNDIDO ?
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