quarta-feira, 30 de outubro de 2013

Transporte coletivo em Camaquã, uma questão pendente

Por Marco Longaray
Vereador petista de Camaquã

Na terça-feira (29/10), encaminhei correspondência ao Presidente do Conselho Municipal de Transportes, Sr. Marco Richter Pires, para que envie o calendário bimestral de reuniões do CMT, conforme Lei nº 75 de 28 de Dezembro de 1990, para que possamos acompanhá-las. Este órgão é responsável pela fiscalização do transporte coletivo municipal, horários e alterações dos itinerários e qualidade dos serviços prestados, sobre os quais existem muitas demandas da comunidade. 

Há, ainda, questões pendentes para discussão como o estudo de tráfego que a Prefeitura solicitou, conforme ata nº 2 do CMT, de 25/07/13, à Empresa RVP Tecnologia em Engenharia, cujo prazo para realização dos trabalhos era estimado em 60 dias, sendo que já se passaram mais de 90 dias. Outra questão fundamental neste momento é como a Prefeitura vai conduzir o processo de licitação do transporte coletivo e a importância de um amplo debate sobre este assunto, especialmente no que tange a questão dos itinerários das linhas urbanas e a qualidade do serviço a ser ofertado; além de que até este momento o Conselho não se manifestou sobre o ofício da Procuradoria Municipal nº 61 de 06/07/2012, que trata a respeito da gratuidade dos bilhetes das passagens para os idosos, acima de 65 anos, que utilizam as linhas semi-urbanas do Município. 

Os problemas do transporte coletivo urbano em Camaquã são reincidentes, visto que temos problemas com ônibus sucateados; com degraus altos que dificultam o acesso para idosos e deficientes físicos; a distância entre bancos fora do padrão estabelecido em lei; falta de plataforma de elevação para acesso de cadeirantes; emissão em excesso de poluentes; avançada idade da frota; muitos itinerários por ruas de chão batido, que avariam os ônibus e que, muitas vezes, impedem o cumprimento de horários; entre outros.

Coincidentemente, hoje (30/10), a Empresa Puchalski conseguiu se superar, quando na linha Ouro Verde – Viégas, às 9h na Rua Canguçu, Bairro Viegas, um ônibus perdeu duas rodas traseiras, causando um grande susto aos passageiros, motorista e cobradora. Ainda bem que o horário não era de pico, o ônibus estava com poucos passageiros e a rua é pouco movimentada naquela localização. Imagine se isto acontece no centro da cidade ou num lugar movimentado. Este é o retrato da irresponsabilidade! Enquanto isto a Prefeitura dorme em berço esplêndido e faz de conta que tudo está bem.

4 comentários:

  1. Parece que alguém conseguiu ver a realidade do transporte urbano, várias vezes comentei que Camaquã não tem fiscalização, eu coloquei comentários aqui no blog mas eles não foram aprovados ,mas agora vamos esperar para ver quem vai tomar providências antes que aconteça uma tragédia.

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  2. Cidade de "CORONÉIS",manda quem pode "B" dece quem precisa.

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  3. Pode ser q agora alguém tome uma providencia; pois há muito tempo a empresa falta com respeito a população... As vezes se reclamas q o motorista está correndo demais, os usuarios são xingados... já presenciei isso muitas vezes; então está na hora q alguém agir...

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    1. E a fiscalização das buraqueiras nas ruas da cidade quando e quem vai fiscalizar? É tanta cratera que se desvia de uma e cai em outra. Até a pé está difícil de andar. E a fiscalização onde esta? Com certeza recebendo salario e fiscalizando o que?

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